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Marcão, acho que já escrevi e falei e editei e publiquei bastante coisa de você. E o melhor é que ainda não é nada perto do tudo que você é para todos nós – pecadores.
Não palmeirenses. Você sabe com esse punho que você operou e com ele também assinou autógrafos das 18h até 3 da manhã quando lançamos sua biografia. Não eram só mais de 8 mil palmeirenses no Eldorado. Eram mais de 8 mil devotos de quem nunca foi santo – mas é são de tão doente. Eram mais de 8 mil torcedores da pessoa que independente de credo, cor e camisa todos queriam ver defendendo as nossas metas.
Não eram só palmeirenses. Eram marcantes como você.
O ser tão humano que até quando erra é mais Marcão. É muito mais humano.
São 45 anos do nosso 12 e de mais ninguém. Do número 1 de todos como foi todo o Brasil em 2002. Do cara que todo mundo gosta por ser franco até com os frangos, de ser sincero com nossas falhas, de ser íntegro como o Alviverde inteiro.
Você faz muita falta lá dentro, Marcos. Mas feliz é quem um dia pôde erguer as mãos para cima e se sentir ungido. Esperançoso é quem basta fazer o sinal de Marcos para se sentir protegido como se fosse um pênalti. Defendido como se fosse um chute. Palmeirense como é Marcos.
