Eu sou chato. Exigente. Pentelho. Barulhento. Passional. Emocionado. Desequilibrado. Esforçado. Emotivo. Família. Briguento. Quizilento. Insuportável quando perde.
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Insuportável quando ganha. Insuportável quando empata. Insuportável quando joga. Insuportável quando não joga. Insuportável quando joga muito atrás. Insuportável quando não joga o que eu acho que é possível. Insuportável quando ganho o que não imaginava possível. Insuportável quando perco o que estava aos pés.
Insuperável quando se presta a. Exasperável quando não presta.
Eu sou palmeirense antes de nascer no Ipiranga. Antes de nasceu em Penafiel.
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Eu não sabia o que seria na vida que me faz mais palmeirense. Eu não sabia que na vida se nascia ainda mais palmeirense sem saber onde era a América, o Brasil, São Paulo, Pompeia, Perdizes, Água Branca, Palestra Italia, Allianz Parque, o banco da direita do estádio.
Você pode ser palmeirense Divino como Ademir, são Marcos que são tantos, campeão sem faixa como Bacharel, vencedor por pleonasmo como Palestra e Palmeiras desde 1914.
E você pode ser palmeirense como Abel Ferreira é há um ano. E poucos em nossos 106 foram tão Palmeiras como o português.
Obrigado pelos 365 dias de quem a gente não conhecia há 366. Mas que a gente se reconhece desde o berço.
