O melhor momento de futebol do Palmeiras no século passa também pelo elenco querer mais uma vez se superar e não se achar tudo isso. Não tem ninguém passando o pé por sobre a bola e tirando onda do rival – ok: teve o golaço do Wesley depois de oito pedaladas. Mas teve gol. Não firula.
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Os atletas não viram a cara quando passam a bola e nem pro Abel quando substituídos. Não reclamam quando não jogam. Ambiente tão bom quanto o time. Só ajuda. Só supera problemas. E recordes.
Na vitória na Vila Belmiro, eu estava embarcando de volta da final da Champions. O modo avião foi ligado com 20 minutos de jogo. Quando pousei 5 da manhã da segunda em São Paulo, meu zap estava cheio mais de mensagens sobre o primeiro pênalti perdido por Veiga do que pela vitória (mesmo sem grande futebol). Veiga perder um pênalti era mais notícia que uma grande vitória em clássico fora de casa.
É a fase. Já bastante longa. A que vira até superstições-estatísticas: o Palmeiras seguiu fazendo mais gols no Sul contra o Atlético Goianiense. Foram quatro. Mas não foram só na segunda etapa. O time venceu bonito mesmo começando “do lado errado”, isto é, atacando pro Gol Sul. Até isso… O plano inclinado no antigo gol das piscinas segue “facilitando” esse time que nada e joga de braçada.
Hoje enfrenta o desfalcado São Paulo no Morumbi, para seguir na ponta do BR-22, com um favoritismo contra o rival que não lembro igual.
Choque-Rei iguala os desiguais. Vai ser duro. Ainda mais contra um Tricolor que foi um dos três que venceram o Palmeiras na temporada. Tem um retrospecto histórico melhor. Mas a fase alvo verde é tão boa que supera adversidades, probabilidades e problemas sem ter explicação.
Apenas um grande time jogando e ganhando muito bem.
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