Foram as três mais preocupantes e discutíveis atuações palmeirenses com Abel: uma derrota jogando pouco contra o Inter no Beira-Rio; um empate em casa com o líder da Série B – mas criando bastante e perdendo 11 das 12 chances; uma vitória suada e apertadíssima com apenas três oportunidades de gol contra 10 do adversário (que não concedeu chance alguma ao Palmeiras no segundo tempo).
O desgaste físico e mental é visível nas três frentes alviverdes. Desde o início da vitória contra o Red Bull Bragantino, a proposta de linhas mais baixas (porém muito espaçadas) foi clara. Duas das três chances palmeirenses foram depois de escanteios. Inclusive o gol, que Gabriel Menino colocou nos pés de Luiz Adriano. Depois uma esticada para Brenno Lopes arrancar e emendar bomba no travessão. Mesma trave que levaria duas bolas do Braga na segunda etapa. Além de mais uma bela defesa de Weverton. O único que jogou em seu nível no time de Abel.
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Laterais pouco agudos e com problemas na contenção. Entrada da área exposta pelos ótimos e jovens volantes – mas bem protegida pelos zagueiros Luan e Alan. Lucas Lima sumido até sair, Veiga mais participativo. Veron importante sem a bola mas nulo com ela. Luiz Adriano isolado e sem se mexer tanto.
Um jogo de rara felicidade na conclusão do Palmeiras. Mas ineficiente na contenção do rival e na gestão da bola. Quando Maldonado colocou Claudinho parar criar pelo RBB de primeiro tempo pálido, o placar só não foi outro na etapa final por ser futebol e seus caprichos (ou a fala deles para finalizar).
Esse esporte que o Palmeiras de Abel já jogou muito mais até uma semana atrás. Esse futebol que precisa ser reencontrado pelos verdes para as duas duríssimas e decisivas partidas fora de casa.
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