Eliton quase não viu o filho Gabriel nascer. Há 8 anos,quando a esposa ficou grávida, o pai saiu de casa. “Fui usuário de cocaína por 18 anos. Usei crack por 4 anos. Mas um mês antes de o meu filho nascer, resolvi me recuperar da dependência química e voltei”.
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Desde dezembro de 2013 Eliton está limpo. Podendo curtir há 3 anos a filha caçula. Há três meses, o netinho.
“Somos 8 irmãos. Palmeirenses como os meus pais. Minha mãe até mais do que meu pai que morreu quando eu tinha 11 anos. Meu tio me levou em 1987 para ver o meu primeiro j contra o Santos. Meu primeiro ídolo era o Gerson Caçapa. Meu maior é o Evair.
E fiz bem a minha missão de passar a paixão pelo Palmeiras ao Gabriel. Na sexta passada, ele trocou uma viagem com a madrinha para ir comigo ao Allianz”.
Gabriel queria ver a decisão. “Eu quero ver o Palmeiras ganhar e ser campeão”.
E como viu. Na Recopa, perguntou ao pai quando ele tinha visto o primeiro título. Eliton só foi ser campeão com 16 anos. Com a metade da idade do pai, Gabriel contou: já tinha visto mais títulos do que os anos de vida.
Mas que nunca tinha vibrado tanto como nos 2 a 1 no Dérbi.
“Missão cumprida”, se alegra Enilton. O garoto que superou a fila aos 16 anos. Superou a dependência química de 18 anos de cocaína e 4 de crack. “Por amor à vida e à família”.
Ao Palmeiras.
Para simplificar o que há de mais complexo e completo.
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