Alguma coisa em comum têm as duas torcidas profissionais que saíram na mão no Alto da Glória, em Curitiba, no domingo. As versões para a briga feia fora do Couto Pereira são semelhantes. Mais uma vez, pelos relatos, e pelas versões verossímeis não contestadas pelo policiamento paranaense, a falta de inteligência, organização e competência do despudor público ajudou a criar mais uma batalha campal e extracampo.
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O que nunca vai eximir os que mais brigam contra os rivais e mais torcem pelas próprias torcidas do que pelos clubes. Mas provavelmente prova, mais uma vez, a incapacidade do poder público de minimamente organizar um evento como esse. Criando outra batalha deplorável. Onde a maior vítima é a maioria torcedora.
Parece ter sido uma ação tão primária que leva a crer que seria uma jogada ensaiada para institucionalizar a intolerância da torcida única. Tão profunda e perfeita como o pensamento zerário.
O que aconteceu na briga entre organizados do Coritiba e do Palmeiras é mais um incidente lamentável onde são poucos os mocinhos. Não poucos os bandidos. Muitos coniventes. Quase todos incapazes de propor ou realizar soluções.
E o pior: não são poucos querendo que o pau quebre mesmo. Até para fechar as arquibancadas para visitantes. Arrancando as catracas da civilidade no estádio.
Estamos matando não só gente com a violência no futebol. Estamos deixando morrer o próprio futebol.
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