11 toques da goleada palmeirense no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil.
GGG, não. GGGG. Grande guarani Gustavo Gómez. Melhor: GGGGG. Grande guerreiro guarani Gustavo Gómez. XG. Extraclasse. Será o maior zagueiro artilheiro do clube, superando o insuperável craque Luís Pereira (com quem faria a minha dupla dos sonhos desde 1972). Como acabou de superar em número de jogos Arce e Valdivia como o estrangeiro mais palmeirense.
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Desempenho notável para quem, como Abel, parece ter nascido palmeirense. Um cara que não cria problema. Aporta solução. Joga à esquerda como agora, ou à direita, e não dá espaço. Vai à frente e faz gol. Dá sangue. Dá orgulho.
O Palestra que era Itália e sempre foi Brasil tem no Paraguai um exemplo de atleta para o defender como ninguém passa. É uma linha atacante de raça com a graça de GG. A garra e a gana de quem ganha com a gama de Gustavo Gómez. Não é tão técnico quanto foi Gamarra. Mas é da gema de onde brota esse sólido e rochoso time de Abel.
Dos marmanjos que manjam da coisa como GG em ótima dupla com Luan. E de moleques insolentes e talentos como Luís Guilherme. No primeiro lance quase marcou golaço. No segundo, deu dois chapéus seguidos. Só não tem mais cartaz por ter o parceiro Endrick sempre ao lado. Só não tem mais espaço que esse Palmeiras não dá brecha.
Foi 3 a 0 contra o outro invicto do BR-23. Outro de ótimo e longevo trabalho. Mas que tem criado pouco. E falhou demais na marcação.
Mas erro mesmo foi do árbitro que marcou em Rony um dos pênaltis menos cometidos dos últimos tempos. Lance que o VAR não podia intervir. Embora fosse algo que pudesse ser tipificado como erro “claro e óbvio”.
O gol atrapalhou o Fortaleza, com 10. Mas não foi por isso que levou o segundo de Tabata, aos 18. E talvez nem o terceiro, de outro reserva com bola de titular – Richard Rios, de belo gol marcado no final.
GGG é tão eficiente e persistente que, no gol de Tabata, ele podia ter feito antes de cabeça. Na sobra teria feito sem querer. E, na sequência, brigou pela bola até a empurrar. Ele não desiste. Como o time que capitaneia.
Abel tem rodado o elenco como deve. E, como nunca desde 2020, quase todos têm entrado bem.
O Fortaleza tem chances pequenas no caldeirão do Castelão. Também pela jornada tripla como a do Palmeiras. E muito pela solidez do rival.
O Palmeiras vai a Fortaleza com a faca, o queijo e a bola para se classificar.
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