Claro que dá. Até para quem não dava mais para suportar o River Plate no segundo tempo da semifinal no Allianz Parque, há 13 meses. Dá. Até para quem parecia que não dava contra o multicampeão Galo em dois jogos. E como dá para quem superou um adversário melhor como o Flamengo. Mas, que como o Chelsea em Abu Dhabi, não chegou na sua melhor forma técnica e física.
Mas que taticamente segue o campeão europeu com ótimos predicados que o fizeram vencer na Champions um rival que também era superior. Finalíssima tem disso. Não tem jogo de volta. E pode ter um retorno incrível.
Tuchel sabe das coisas. E, como Abel, tem variado bem o seu time. Quase sempre com escolhas que dão certo mais do que são felizes de ver.
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O módulo do 3-4-3 é a base que deve empurrar o Palmeiras para o felicíssimo 5-4-1 do Centenário. Quando tem a bola, o time londrino alarga o campo com Azpilicueta e Marcos Alonso, os seus alas. Eles alternam o apoio tanto por fora quanto por dentro. Depende de quem for o winger à frente. O canhoto Zyech e Havertz pela esquerda cortam por dentro. E muitíssimo bem. Problemas para Scarpa e Piquerez com o canhoto. E bucha para Weverton se virar com tiros letais e curvos.
São dois alas esperados. Dois meias ofensivos. E Lukaku. E bastaria o belga para dar um chocolate em quem tentar o marcar. O bólido, além de bolão, é forte. Inteligente. Arrasta e arrasa rivais com o combo que veio do Congo.
Sorte esmeraldina é que Gómez segue o mesmo. E Luan está cada vez melhor, calando as trombetas do aporcalipse.
Eles podem conter a fera. Desde que façam a partida perfeita que Abel parece ter planejado e plantado na cabeça fria, coração quente – e intestino morno do palmeirense.
A bola será do Chelsea. E o contragolpe será com Dudu às costas falhas de Alonso. Mas usualmente bem protegidas pelo veloz Rudiger. Para isso também será necessário Veiga circulando atrás de Jorginho. E torcer para Kanté só ficar na torcida. Embora pelo lado dele o Palmeiras crie menos.
Rony espetado e enfiado pode causar problemas para o imperial Thiago Silva, ainda em grande fase, na sobra. Mas ele terá que também conversar mais com a bola e o time. Só espetar pelota para o 10 pode ser bola fora verde.
Aproximar Dudu e Veiga, como muito bem fez o Palmeiras contra o Al-Ahly, é a melhor resposta para uma questão aberta. Para uma prova mais possível do que parecia.
O Chelsea ainda é favorito. Só Thiago Silva ouviu o que ninguém suspirou ou suspeitou. Mas será difícil para eles como foi o segundo tempo contra o Al-Hilal. E nada mais parece improvável para esse time que desmoralizou o impensável.
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