Mayke foi 12. O número de são Marcos em 1999 e pra sempre. Mayke foi o substituto de Marcos Rocha em Montevidéu na Glória Eterna.
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Mayke tinha que marcar como lateral na linha de cinco de Abel. E marcou sua melhor partida pelo Palmeiras dando pouco espaço a Arrascaeta quando aberto, a Bruno Henrique quando enfiado. Depois Michael foi cair por ali na prorrogação. Mayke não deixou. E quase não deixa o campo para a entrada de Menino. Ele teve que ser alertado pelos companheiros. Ele só queria jogo. Como quis atacar pela direita e encontrar Veiga no primeiro gol.
Mayke jogou a partida dele. Gigante como se fosse Djalma Santos. Lateral-direito bi mundial em 1958-62. Melhor da história palmeirense. Craque. Regular. Sempre sorrindo. Menos ao sair de campo no Centenário, na primeira final perdida para o Peñarol, em 4 de junho de 1961.
No último minuto, empate sem gols, Djalma tentou fazer o lance que sempre acertou: levantar a bola com o bico da chuteira para achar em elevação Julinho. Mas o gramado úmido fez a bola escorregar e bater no ponta Joya e sobrar para Spencer, ainda o maior goleador da Libertadores, marcar o gol da vitória uruguaia. E que no Pacaembu acabaria sendo do bicampeonato carbonero.
Djalma morreu lembrando que ninguém esquecia esse erro.
Mayke, depois de 60 anos, jogou por Marcos Rocha, por ele, e por Djalma no mesmo Centenário.
Com a camisa de Marcos. Com a regularidade de Djalma. Com uma atuação terna. Para todos os santos – Djalma e Marcos.
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