Palmeiras eliminado pelo CRB nos pênaltis perdendo 738 gols em casa, na primeira rodada da Copa do Brasil-21. Uma clássica parmerada que originou não menos clássica “nota oficial” de uma das torcidas que não largam o Palmeiras jamais. Mesmo parecendo pensar o contrário. Só pra citar um dos temas detonados, em junho de 2021 (seis meses depois da conquista da América – a primeira…)
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“VERGONHOSO!
Lucas Lima ainda vestir a camisa do Palmeiras;
O Mayke ser titular do Palmeiras; O Luan ainda jogar no Palmeiras; O Victor Luís e Deyverson voltarem para o Palmeiras; O Zé Rafael continuar no Palmeiras”.
Além de pedir então a volta para casa de Abel, e outras coisas até com razão (Luiz Adriano entre elas), a nota que ao menos não foi apagada pretendia apagar o contrato de Zé Rafael.
Outro que virou o jogo. Não o fio. Outro que virou volante. E tem jogado como Bruno Henrique em 2018 – muito. Marcando gols como se fosse o meia que já foi, e o grande volante que virou. Já desde o final do ano passado. Quando, em outra nota, depois de derrota em Itaquera, e do medroso empate em casa pela Liberta contra o Galo, o alvo seguiu o mesmo:
“Insistência [de Abel] em Zé Rafael, Deyverson, Luan…”
Nota assinada dois meses e um dia antes da vitória no Centenário. Gol do Deyverson. Com ótimas atuações de Zé e Luan. E da própria torcida que, junto com outros que são apenas “palmeirenses” (e não membros de uma torcida), cantou e jogou junto o tempo todo. Com e sem vento.
Nota que falava em “Contagem Regressiva” para “trocar tudo. Começando pelo presidente, passando pelo treinador, e finalizando com jogadores”.
Dois meses e um dia antes do bi-tri da Libertadores.
Todos passam. Torcemos todos pelo Palmeiras. Não por ídolos, craques, atletas, bagres, brigas, cartolas, mecenas, parceiros, desfiles, torcidas.
Mas precisamos aprender um pouco mais a ter paciência. Com o Zé. Veiga. Rony. Mesmo Dudu. Luan.
A única contagem que precisamos fazer é a do placar. E de títulos. Sempre progressiva. Sem regressão. Muito menos agressão.
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