Não é só “DepoisDos45″ como o Palmeiras ostentou com lealdade e padrão a campanha do Novembro Azul de prevenção e detecção do câncer de próstata que 16 mil brasileiros contraem todos os anos. Melhor mesmo fazer o exame de toque e mais o PSA a partir dos 40 anos se você é obeso como eu muitas vezes na vida. Se você tem parentes com casos da doença, faça a partir dos 40. Se você tem a cor de Patrick de Paula, autor do primeiro belo gol no passe de Lucas Lima, também faça a partir dos 40.
Caso contrário, depois dos 45, acredite como o palmeirense está acreditando mais a cada gol: faça os exames combinados. O de toque e o PSA.
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O Palmeiras não mandou bem apenas na campanha com o número das camisas. Mandou muito bem contra o Athletico que vinha muito bem no campeonato até enfrentar o Verdão em um de seus melhores tempos em 2020. Não apenas pela criatividade zero de um ataque rubro-negro com três centroavantes (Bissoli, Walter e Kaizer), mas também pela sólida partida do Palmeiras de Abel sem Luan, Felipe Melo, Raphael Veiga, Wesley e Luiz Adriano.
O primeiro gol bem construído facilitou os trabalhos. Mas as escolhas de Abel foram felizes. Danilo tem bola para seguir como titular, como Zé Rafael vive ótimo momento como volante ou mesmo saindo mais |à frente, como construiu o segundo gol que Roni marcou, aos 34. Lei do Ex tão forte que ele ainda faria mais um, aos 10, de cabeça, mesmo torto atuando como centroavante.
Outra ideia que deu certo com Abel: Patrick de Paula como meia central da linha de três, com Lucas Lima vindo da direita para dentro, e Scarpa (de novo muito bem) aberto pela esquerda.
Depois do terceiro gol, o Palmeiras administrou a vantagem com sabedoria, em uma das suas melhores exibições em 2020, e uma das piores atleticanas.
Foram 13 chances alviverdes e apenas duas rubro-negras. E se fosse preciso, parecia que o Palmeiras conseguiria muito mais. Como parece conseguir mais coisas do que parecia possível quando Luxemburgo deixou o clube.
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