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Palmeiras 1 x 1 Flamengo - Não cassamos a liminar

Chamamos o Hugo

Após quase dez meses, na tarde deste domingo (27), o Palmeiras voltou a enfrentar o Flamengo no Allianz Parque e, novamente, não saiu com a vitória, tendo empatado por 1 a 1. A última vez em que os clubes haviam se enfrentado na arena alviverde foi no dia 01 de dezembro de 2019, uma data marcante para o lado palmeirense: teve queda de treinador, promessa de ‘revolução’ e um ‘até breve’ para o estádio, que passaria por reformas. Confira o que mudou desde então! (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Após quase dez meses, na tarde deste domingo (27), o Palmeiras voltou a enfrentar o Flamengo no Allianz Parque e, novamente, não saiu com a vitória, tendo empatado por 1 a 1. A última vez em que os clubes haviam se enfrentado na arena alviverde foi no dia 01 de dezembro de 2019, uma data marcante para o lado palmeirense: teve queda de treinador, promessa de ‘revolução’ e um ‘até breve’ para o estádio, que passaria por reformas. Confira o que mudou desde então! (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Eu até já estava preparado para ficar na Jovem Pan duas horas e meia comentando sobre a bagunça do futebol brasileiro, a forçação de barra de vários cartolas de todos os lados. Mais uma vez a questão sanitária não foi levada em conta. Mais uma vez os protocolos e regulamentos foram esquecidos ou não levados em conta. Ou só levado em conta o que havia (ou não) no cofre. Ou só pensada (SIC) na questão esportiva.

Mas, na primeira etapa, foi quase como se não houvesse mesmo o jogo que só começou 16h20. O Palmeiras não conseguiu cassar a liminar que impedia o clube de jogar bem no primeiro tempo. Mais uma vez.

Mesmo com o melhor time possível. O Flamengo, sem 17 com Covid-19, e até Dome de fora, ainda assim tinha Thiago Maia, Gerson, Arrascaeta e Pedro entre os bambas. Suficientes para equilibrarem a primeira etapa de poucas oportunidades.

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Três aos paulistas, duas aos cariocas, e ainda dois contragolpes rubro-negros com surpreendente superioridade numérica contra a desorganizada marcação alviverde.

A defesa de 19 anos em média do Flamengo segurou o inerme ataque verde, de um time sem aproximação, sem criatividade, sem um monte de coisa.

Ninguém tem jogado tão mal tão bem quanto o Palmeiras em 2020. Ou não perdido jogos e pontos tão bem tão mal quanto o time de Luxemburgo.
Duas mudanças depois do intervalo. Veron lesionado foi substituído por Willian. Veiga tentou dar mais ofensividade que Menino.

O Palmeiras apertou mais mas parou nas mãos do excelente Hugo (que merece o lugar de César), que só não conseguiu aos 9 defender tiro de longe de Patrick de Paula que desviou em Thiago Maia. O excelente Pedro respondeu no minuto seguinte, atrás de Felipe Melo e à frente de Marcos Rocha, escorando cruzamento de Arrascaeta.

O jogo ficou mais aberto. Lá e cá. E terminou com justo empate-vitória para a molecada do Flamengo, muito mais madura que a direção do clube, honrando o lema da camiseta do treinador substituto Jordi Guerrero: “Flamengo! Tua glória é lutar!”

O que foi muito bem feito.

Melhor do que o Palmeiras nesse empate-derrota que mesmo esperando a dureza do prélio que tanto tardou, no gramado em que a luta o aguardava como o palmeirense ficou zero chocado com mais um empate cedido, com mais uma atuação abaixo da média e da crítica.

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