O São Paulo segue dando aquela sensação de que não vai fazer gol nunca. Mantendo a mesma formação da boa vitória contra o Corinthians no sábado no Morumbi, mas sem o mesmo desempenho ofensivo. Mandou bela bola no travessão com Marquinhos na segunda etapa, teve alguns chutes perigosos também de longe com Gabriel Sara, uma e outra chegada na área adversária. Mas nada de muito consistente, criativo e perigoso.
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O Palmeiras dá outra sensação. A de que não vai tomar gol nunca. Aliás, só tomou um em todo o Paulistão até agora. Foi ao Morumbi onde não vencia o Tricolor desde 1997 pelo Paulistão e fez ótimos primeiros 10 minutos. Com tudo aquilo que se pede do time de Abel. E se sabe ser possível. Veiga brilhando por todo o gramado. Dudu e Wesley abrindo esse campo, e até Rony sendo o nove que não é pra fazer um belo gol de cabeça em cruzamento de Marcos Rocha (em ótima fase, assim como Zé Rafael).
Daí se viu o que normalmente mais se cobra das tantas coisas que Abel e criticado – até quando não merece: um Verdão apenas reativo, encolhido, sem boas oportunidades no contragolpe, com muita ligação direta, e sim explorar a inegável qualidade do time que tem, das boas opções de banco de um elenco equilibrado, e de um time que sabe jogar mais do que tem jogado. Ainda assim, tem feito o suficiente pra passar por cima de seus rivais em São Paulo, e se manter um time competitivo em tudo que vier a disputa.
Mas dando sempre aquela sensação de que, se não vai tomar gol, vai ser um sofrimento para o fazer.
Ou melhor: a sensação ainda mais interessante de que é melhor o Palmeiras só fazer o gol no final para que o seu jogo possa ser melhor. Como foi a excelente atuação contra o Athletico na final da Recopa. Quando o gol só saiu no começo do segundo tempo, e o time não saiu de cima do rival por quase todo tempo.
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