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Mauro Beting: 'Piano, piano, não se vai tão longe'

(Foto: Fábio Menotti)
(Foto: Fábio Menotti)

Eu queria o Messi. Mas o PSG chegou antes. Cristiano Ronaldo também seria ótimo. Mas ele voltou pro United. Mbappé o Paris não quis vender…

Eu quero um goleador. Nem precisa ser um 9. Até seria o 10 Luiz Adriano se ele não vivesse dias de Lucas Lima. O Rony 7 até já fez a 9 e fez muito. Mas não é um 9 como foi o 16 Deyverson em 2018. Ou quase sempre é o 29 William, de tantos gols perdidos, mas sempre com meu crédito.

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Dá até para ser mais uma vez o que somos mais sem aquele 9. Dudu e Rony na frente, por exemplo. Abel tem várias alternativas.

Mas ele, eu e vocês queremos um 9.

Noves fora, era o nosso presente de níver que não veio. Ganhamos belíssimo memorial. Mas não o 9. Compramos o histórico piano do maestro Totó, autor de nosso hino em 1949.

Tocante homenagem. Mas que virou meme. Como a piscina do Mustafá na época do ruim e caríssimo sem investimento. Tudo necessário. Sem preço – apenas muito valor.

Mas a gente quer um 9 para jogar por música na linha atacante de raça. É tudo Totó. Nosso compositor lá do céu deve estar tocando as cornetas pedindo algo em nome de nossa paixão que zoa até o que é intocável. Por mais tangível que seja.

O piano onde se compôs o nosso hino não se toca. Maravilhosa aquisição para o nosso patrimônio. Mas o plano desde 2020 era por mais um goleador que não é os que estão disponíveis. Não seria Hulk e nem Diego Costa pelo alto investimento. Compreensível e responsável ajuste nas contas pandêmicas.

Mas que eu queria um 9 (ou não queria que eles estivessem na concorrência direta), até o Mustafá concorda.

E, para não esquecer: já fizemos vaquinha por Wesley…

Celebremos ficar cornetando apenas por um 9. Por já termos obsecrado por um 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… Fogo!

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