Estou no shopping agora. O que vou dar de presente de Natal para a minha mulher? Nada que eu compre estará à altura de tudo que ela me dá todos os dias há 9 anos.
E para a minha mãe? Para os meus filhos? Pros meus enteados?!
Eles são o meu melhor presente. Passado e futuro. Todos os dias. Até os que não ganhamos nada além de tudo que é a vida. Até nas jornadas que perdemos por nos acharmos. Sermos goleados por sermos inferiores. E até aqueles dias em que só não perdemos por uma bola na trave. Não perdemos mesmo pensando pequeno. Só reagindo – ou nem isso. Sem coragem. Só estratégia. Retranca. Escolhas erradas. No começo e no meio que quase foi o nosso fim.
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Estudamos. Esforçamos. Mas nem sempre ganhamos. Temos limitações. Por vezes escapamos por sorte. Sobrevivemos pelos erros alheios.
Mas estamos aqui. Com o nosso melhor – amor incondicional. Por nossa família. Aquela que torcemos tanto por ela que até parece o Palmeiras.
Ainda não sei o que comprar para os meus amores. Mas sei que hoje preciso comprar algo que não tem preço. Só o valor da Glória Eterna. E como o aniversariante nasceu perto de Jesus (o Cristo, não o Jorge), temos o costume de dar um presente que vale por dois – natalício e Natal. Como se fossem duas Libertadores no mesmo ano…
Ainda não sei o que dar pro Abel Ferreira pelos 43 anos. Mas me sinto do mesmo jeito quando penso no Papai Noel de 2021: o que posso pedir ao velhinho depois de duas Libertas e uma Copa do Brasil?
Eu iria pedir para que a família do Abel viesse morar aqui. Mas seria muita intromissão. Talvez possa pedir para a nossa família não o cornetar tanto – e aí sei que é impossível. A imprensa pegar menos pesado não tem como. Talvez possa pedir para o Abel às vezes propor mais o jogo. Não especular tanto lá atrás.
Mas como pedir algo mais se hoje é dia de parabéns?
Melhor: hoje é dia de dizer “obrigado”.
Todos somos você, Abel!