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Mauro Beting: 'Quebrando tabus em 12 de junho'

É o melhor futebol alviverde no século

Coritiba e Palmeiras, no Couto Pereira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Coritiba e Palmeiras, no Couto Pereira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Desde 1997, quando Alex deixou o Coritiba para brilhar no Palmeiras, o Verdão não vencia o Coxa no Couto Pereira. Onde em 2011 levou de seis na Copa do Brasil para, no ano seguinte, ser bicampeão do torneio. Com o gol de empate de Betinho. Veio o título. Mas não precisou de vitória.

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Desta vez, contra o surpreendente Coritiba do BR-22, o Palmeiras manteve a sequência impressionante de resultados e, também, de desempenhos. É o melhor momento do time de Abel.

É o melhor futebol alviverde no século.

Foi assim desde o início no Alto da Glória. Nos 29 anos do Dia da Paixão Palmeirense, com as mesmas meias brancas daquele sábado de 4 a 0 pelo SP-93, o Palmeiras começou no Couto como havia iniciado o Dérbi decisivo daquele Paulistão depois de 16 anos de jejum. Marcando em cima, acelerando o jogo, e abusando do talento do seu camisa 7. Então, Edmundo. Agora, Dudu.

Foi dele o belo gol aos 22, depois de mais um bem bolado lance de bola parada. Impressiona não só a jogada bem pensada, treinada e jogada pelo time de Abel. Também o repertório de bolas paradas em escanteios e faltas. Fica difícil marcar. Fica complicado muitas vezes não se encantar pelas opções. Como a bela tabelinha entre Rony e Dudu, que mandou o balaço por sobre o travessão, aos 32.

Na segunda etapa, Morinigo abriu mais o seu Coritiba com Thonny Anderson para tentar acabar com o isolamento de Adrián Martínez. O Coxa até teria duas boas chegadas. Mas precisa muito mais para superar um Palmeiras que não toma gols há seis partidas. E um Weverton que fica maior do muito que já é nos confrontos mano a mano. E a diferença ficou ainda mais pela ousadia do Coxa. E pela fase também absurda de Zé Rafael. Avançou pela esquerda, encontrou um cada vez mais confiável Veron pela esquerda, e o passe foi preciso para Rony marcar mais um, aos 17. 2 a 0 que definiria o placar, ainda mais depois da expulsão justa de Anderson, logo depois.

Na celebração do fim do tabu de 16 anos há 29, o Palmeiras encerrou outro de 25 anos sem vitórias no Paraná contra o Coritiba.

Mais um. E contando e jogando muito bem no Dia da Paixão.

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