Quando terminou o primeiro tempo em que o Palmeiras só criou um lance de perigo com Navarro, aos 5, na primeira das duas grandes defesas do ótimo Vladimir, talvez o castigo pelo erro de Gómez ao cometer pênalti tolo e afobado fosse imerecido. O então melhor mandante do BR-22 só tinha chegado três vezes até marcar o gol de Bissoli, aos 52.
Era mais um zero a zero com gol no futebol brasileiro. Desta vez a favor do time de melhor campanha em casa – naquele momento.
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Mas, com menos de um minuto, da segunda etapa, Bressan cometeu pênalti que Scarpa empatou. Aos 20, 7 minutos depois de parte da cavalaria de Abel ter entrado, Rony virou. Era a terceira virada seguida palmeirense no Brasileirão. Fato que estava aos pés do time que também apostou em Dudu. Quatro minutos antes de Jean Pyerre aproveitar outra falta desnecessária de Mayke para empatar com um golaço. Com a bola passando por sobre a cabeça virada de Navarro. Que já havia virado todos os narizes palmeirenses ao isolar uma bola livre, aos 16. Daquelas que nem o zagueiro jogaria tão longe como ele perdeu mais um gol feito do ainda líder do campeonato. Ainda a melhor equipe e de melhor futebol.
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Mas que vai oscilar como humor de torcedor. Ainda mais o palmeirense. Com um time que seguiu criando (teve 7 chances contra 5 do Avaí que se supera no BR-22). Mas que, desta vez, ele perdeu gol inacreditável. Ou crível demais para Navarro em modo não-Libertadores. Palmeiras que inacreditavelmente abriu mão de gol para cavar pênalti inexistente, como tentou Breno Lopes, no final do sonolento primeiro tempo. Nesses lances tão irritantes quanto a arbitragem brasileira. Tão incompreensíveis como o futebol. Quando mais titular estava o Palmeiras em campo foi quando levou o 2 a 2 final.
Acontece nesse futebol que oscila como o Palmeiras. Hoje ainda o maior favorito. Mas não o único. Tem muito campeonato à frente. E muitos jogos ruins e bons para todos. Nivelados por baixo. Mas nivelados como não são nossos gramados.
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