A maior surpresa do Paulistão desde 1902 enfrentou o clube mais vezes finalista do torneio. Se na partida de ida não deu a lógica em Barueri (quando venceu o melhor time em campo), na volta no Allianz Parque goleou o bicampeão que repetiu o placar antológico do ano passado. Um 4 a 0 com apetite e atitude que podia ser maior não tivesse o calendário cheio contra um rival que sentiu demais a qualidade do campeão, o ambiente do estádio, e uma camisa pesada que volta a ser bem vestida com um elenco que honra a história passada.
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Com 26 minutos o time de Abel (e cada vez mais dele) já tinha conseguido o placar necessário para o 25º estadual. Gabriel Menino (o MVP) aproveitou um rebote de falta que cobrou para abrir o placar de sem-pulo, aos 14. Aos 26, Dudu em modo finalíssima fez lance espetacular para botar a bola para o peixinho de Gabriel adulto marcar o gol que dava o bi. Aos 33, Endrick ampliou em letal contragolpe do 3-2-5 esperado e bem bolado por Abel, aproveitando um espaçado e destroçado 4-1-4-1 de Carpini.
O treinador palmeirense fez o aguardado: Marcos Rocha como base na zaga a três, Zé Rafael e Menino bem como volantes, Dudu e Vanderlan alargando muito bem o campo pelas pontas, Veiga pela direita combinando bonito com o Baixola, Endrick e Rony centralizados.
Foram 10 chances contra apenas duas do Água Santa nos excelentes 45 iniciais. Dudu merecia o vermelho no final do primeiro tempo. Mas o palmeirense mereceu tudo que viu em campo. Com direito a gol de Flaco López 27, quando o Palmeiras administrou e teve apenas três chances até a volta no placar e olímpica ao final de um grande jogo de um enorme bicampeão. Também por enormes deméritos do Santos pavoroso e do São Paulo instável, e das irregularidades do Corinthians.
O Palmeiras não tem nada com isso. E tem muito mérito pelo que soube reconstruir desde que reinaugurou o estádio, em 2014. Aquele que a turma do péssimo e caro não queria. A que não aprende. Como o clube reaprendeu a ser o que é.
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