Quando chegou como ótimo e caro investimento corintiano, fui perguntado na Jovem Pan (ou na TNT Sports ou no SBT) qual treinador eu preferia entre Vitor Pereira e Abel Ferreira.
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Respondi então que preferia a escola e o estilo e as escolhas de VP. O que para quem não é binário sabe que não é uma crítica. Apenas uma identificação. Com todo o respeito e cada vez maior admiração que tenho por Abel.
Como prefiro (mal comparando dois craques incomparáveis) Luxemburgo a Felipão pelo que fizeram seus times jogarem.
De um modo até simplista e reducionista. Mantendo a ideia sem me aprofundar: Vitor é mais Luxemburgo do que Felipão. Dois que amo e respeito. Como Abel entrou neste time capitaneado por Brandão no panteão palmeirense.
Questão de gosto. Só isso.
Porque futebol permite gostar de mussarela e calabresa. Não tem certo ou errado. Tem gosto. E pra todos eles.
E tem como adorar os dois. E também o atual campeão palmeirense.
O VP mais “ofensivo” do que Abel ainda não saiu da prancheta e da cabeceira em Itaquera. Não se viu na prática no elenco depauperado por lesões. E por escolhas dele, também. E da direção.
Por ironia, desde que Vitor estreou em março pelo Corinthians, Abel tem mostrado um repertório tático ainda mais rico no Palmeiras campeoníssimo. Mais ousado. Ainda mais ofensivo. Encontrou o seu melhor e mais bonito jogo. O melhor do Palmeiras no século. Está jogando mais do que no bi da América. O que é ainda mais difícil. E ainda mais elogiável pra quem é detonado até quando acerta mais do que todos.
A teoria de VP não virou prática. Por isso ainda é goleado por Abel.
Espero ter explicado o que foi falado a meu respeito de outro modo por outros meios. Neste mundo onde precisamos explicar não o que falamos. Mas o que outros falam do que falamos. E o que muitos entendem de outro modo. Até sem modos.
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