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Mauro Beting: 'Três em um! Universitário 2 x 3 Palmeiras'

Baita vitória pela emoção. Grande preocupação pelo grupo complicado que o Palmeiras terá em seis jogos seguidos. Fora as partidas sobre compromissos acumulados pelo SP-21

Universitario e Palmeiras, pela Libertadores (Staff Images/Conmebol)
Universitario e Palmeiras, pela Libertadores (Staff Images/Conmebol)

54min15, Fabiano fez o gol do Palmeiras contra o Peñarol no Allianz Parque, depois de escanteio da esquerda, pela Libertadores-17. Vitória por 3 a 2. Com um jogador a menos.

49min10s, Renan fez com um tiro de cabeça o gol do Palmeiras contra o Universitário em Lima, depois de escanteio da esquerda de Scarpa. Vitória por 3 a 2. Com um jogador a menos.

Não precisava sofrer como naquela baita vitória com Eduardo Batista há quatro anos. Precisava sofrer ainda menos contra o fraco vice-campeão peruano. Fruto do desgaste, também. E de 4min15s abomináveis do Palmeiras em Lima.

O time de Abel pareceu reviver os três jogos finais da Libertadores conquistada em uma só partida de estreia em 2011: o passeio na segunda etapa em Avellaneda contra o River foi emulado até o segundo (belo gol) de Raphael Veiga, aproveitando passe de Rony, depois de lindo lançamento de Luan; coroando boa atuação do 3-4-1-2 que pode e deve ser mantido e melhorado.

Tudo caminhava para noite de sono justo como o resultado até Alan Empereur ser expulso aos 18min07s. O único jeito do Universitário chegar parecia ser na bola levantada – como miseravelmente falhou em todos os quatro jogos de 2021 o time peruano (e disso o Palmeiras se aproveitou já no primeiro gol do cada vez melhor todocampista Danilo).

Na cobrança da falta desnecessária, gol de la Crema, 58 segundos depois da expulsão de Empereur. Mais 1min54s e o pênalti tolo de Danilo. Gutierrez marcou o de empate.

Em 4min15, o Palmeiras teve um expulso e tomou dois gols tontos.

Culpa de Abel? Dos três atrás?

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Até Weverton falhou logo depois e quase sofreu gol bizarro.

O que era o passeio dos 3 a 0 da ida da semifinal de 2020 virou em menos de 5 minutos o sofrimento dos 2 a 0 para o River no Allianz…

E viraria a final do Maracanã contra o Santos na bela cabeçada de Renan como se fosse Breno Lopes. Gol da vitória esperada tirada quando já parecia inesperada. De novo pela fraca bateria antiaérea peruana. Incapaz de conter a bela cabeçada de coração de Renan.

Baita vitória pela emoção. Grande preocupação pelo grupo complicado que o Palmeiras terá em seis jogos seguidos. Fora as partidas sobre compromissos acumulados pelo SP-21.

Haja cansaço. Fora o desgaste e desinteresse de defender Abel de erros que não são dele. Ou também são méritos alheios. Ou coisas que dão errado nesse futebol maravilhoso e polêmico como o esquema com três zagueiros.

Mas isso é outro papo próximo.

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