Sem Mina (e não tinha como ficar com ele com o Barcelona pagando 3 milhões de euros a mais que o acordado para agosto de 2018, com o Barça perdendo Mascherano), vamos de Edu Dracena pela direita e Emerson Santos pela esquerda: a minha zaga para começo de conversa.
Eu sonharia com Geromel – que é caríssimo e tem a idade. Gil também não seria barato. Pensaria sim numa reposição.
Mas, além deles, quem?
Talvez Miranda depois da Copa?
Mas nenhuma chuteira parece disponível à altura desse gigante colombiano. O cara que primeiro pisou descalço no Allianz Parque quando o conheceu. E foi maior do que o tanto que sobe. Não só pelos tentos em todos os primeiros clássicos já de cara campeões em 2016. Mas pelo que desarmou e antecipou lá atrás. Pelo que armou quando partiu não apenas na bola parada. Quando ele e Vítor Hugo fizeram da força aérea palmeirense na conquista do enea algo que não se via no clube desde 1983, quando celebrávamos escanteios batidos por Jorginho Putinatti, e finalizados por Luís Pereira e Vagner Bacharel. Outros zagueiros maravilhosos de cabeça e de coração verdes.
Não por acaso celebrávamos até laterais em 2016. Cucabol mais do que justificado. Seis gols nascidos de laterais. Não apenas da dupla VitaMina. Muito do que o time fazia à frente e não sofria atrás se devia a esses caras que agora vão merecidamente brilhar na Europa.
Mina, hasta luego. Enquanto sentimos sua ausência nas duas áreas. E também na linha de fundo se quebrando e se requebrando nas comemorações como você fez no trio elétrico na festa do enea, na Paulista.
Como esquecer o seu “solo” a la Armero? Se Armeration deixou saudade, é quase Armagedom sem você para nos defender na zaga. E fazer aquela dança absurda como sua impulsão e altura para subir e levar junto o Palmeiras.
Siga a sua saga, Yerry. Aqui vamos continuar na torcida. O que fazemos tão bem quanto você honrou como um dos nossos melhores zagueiros.