Thiago Santos cobriu o mascote do frio de Chapecó como protege nossa zaga do calor dos rivais. Na muda, na dele, por nós. Me senti também protegido antes de a bola rolar como ele e Felipe Melo não apenas nos defenderam. Também souberam construir a vitória no passe preciso de FM pro Hyoran da casa fazer o primeiro gol.
Quando a frequência mental de Felipe está modulada como rádio e moderada como jogador, FM desarma bem e pode armar muito bem com o pé calibrado que tem e com a inteligência para responder na bola e não pela boca ou na canela alheia.
Felipe Melo só não jogou mais do que Hyoran em Chapecó. Dois que eu poderia ter negociado em janeiro. Um que pensei em dispensar até dezembro do time depois da ferradura no joelho do cara do Cerro. Mas existem momentos em que é preciso aquecer o próximo como fez TS. Proteger o patrimônio como ele fez no frio. Cobrir as feridas com o manto quente e sagrado.
Mas sempre como faz Thiago. Na muda.
Para mudar Felipe, só jogando o que sabe. E ele sabe. Não precisa bater no peito e nos adversários. Só na bola.
E, sim, #importamuitooquedigam os torcedores. Os que são protegidos do mau tempo e temperamento.
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