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Na véspera da final da Copa do Brasil, Abel Ferreira reitera 'vontade de levantar mais um troféu'

Treinador do Verdão chegou ao clube sem títulos no currículo, mas já venceu a Libertadores e afirmou que, assim como o elenco, pretende ser campeão novamente

Abel Ferreira durante a coletiva (Foto: Reprodução)
Abel Ferreira durante a coletiva (Foto: Reprodução)

O Palmeiras está concentrado em São Paulo para entrar em campo pela última vez na temporada 2020/21, no confronto contra o Grêmio, válido pelo segundo jogo da final da Copa do Brasil. Na véspera do embate, o treinador Abel Ferreira concedeu uma entrevista coletiva, na qual comentou sobre a postura do Verdão na próxima partida.

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– Cada um olha pra onde quer. Eu prefiro olhar para o que fizemos contra o Libertad e, acima de tudo, olhar para a experiência da equipe neste ano, com o Paulistão, Mundial, Libertadores e de estar, novamente, numa decisão. Para mim, o futebol é muito simples. Eu sei o que acontece fora, como funciona a comunicação social. Tento passar isso para os meus jogadores. Amanhã, temos que ter tranquilidade e calma para atacar nos caminhos certos e temos de ser competitivos. Nossas intenções não mudam. Queríamos competir em todas as competições. No Brasileirão isso não foi possível, ganhamos o Paulistão, disputamos o Mundial e aprendemos, ganhamos a Libertadores, e não fomos a única equipe que sofreu para ganhar a Libertadores. A mesma coisa na Copa. Tivemos que eliminar adversários que eliminaram grandes equipes, como o América. Temos de perceber que temos uma responsabilidade individual e coletiva de quem representa este clube. Seja onde for e contra quem for, jogar para vencer.

Além disso, o português elogiou a estrutura do Maior Campeão Nacional e reiterou o desejo que tem de vencer mais títulos com o manto alviverde.

– Eu tenho que ser muito sincero, acho que, quando tive aquela reunião e me viram falar com todas as pessoas que trabalham no CT, minha grande mensagem foi: “eu vou precisar mais de vocês, do que vocês de mim”. Eu disse que para ganhar títulos era preciso vir para grandes equipes como o Palmeiras. Depois de estudar, não tinha como recusar o convite de um clube com essa estrutura. Eu também tenho minhas ambições individuais, e, pra isso, preciso de um grande clube. Foi dentro desta perspectiva que aceitei o convite e, quando vim, era pra ganhar títulos. Hoje sou melhor treinador graças ao clube e aos jogadores.

Por fim, o treinador comentou sobre a ausência do zagueiro Luan, que foi expulso no primeiro confronto contra o Grêmio.

– O Luan é um grande jogador. Vocês são muito dramáticos, colam rótulos ao jogadores, é inacreditável. Mas temos que viver com isso. Temos que ter equilíbrio. O Luan é alguém que admiramos, que ajudou o Palmeiras, luta para ser melhor. Ninguém é perfeito, mas temos que ter essa vontade de melhorar. Sabemos o quanto que ele queria estar na competição. Estamos aqui para ajudar uns aos outros. É uma pena não ter o Luan à disposição, mas quem entrar amanhã estará, certamente, com vontade de levantar mais um troféu.

A última partida do Alviverde na temporada, e decisão da Copa do Brasil, está marcada para o próximo domingo (07), às 18h (horário de Brasília), contra o Grêmio, no Allianz Parque. 

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