O Palmeiras, de Abel Ferreira, enfrenta o Flamengo pela final da Libertadores neste sábado (27) às 17h (de Brasília), no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. Em entrevista à Conmebol, o treinador engrandeceu o feito e valorizou a campanha do Verdão até a decisão da Copa.
– Não chegamos à final por acaso. Esta equipe está na final por mérito, muito trabalho e dedicação. Tivemos que fazer muitas renúncias para estar preparados para chegar à final. Temos que valorizar todo o trabalho que foi feito por nós – afirmou.
A preparação contou com um longo planejamento que incluiu treinos direcionado para duelos eliminatórios em meio a jogos do Brasileirão. Para passar por São Paulo e Atlético-MG, considerados favoritos pela imprensa durante o mata-mata, a comissão técnica alviverde teve de traçar estratégias elaboradas que resultaram na classificação.
Diante da equipe mineira, também foi necessária muita concentração dos jogadores para buscar o resultado após o Alviverde sair atrás no confronto. A imagem mais marcante da partida foi o gesto do técnico do Verdão ao apontar para sua cabeça e pedir foco aos atletas palmeirenses.
Abel comentou a respeito do aspecto psicológico na final da Libertadores e apontou que a maior dificuldade em uma grande decisão é controlar a pressão interna e externa.
– Em uma final, o maior adversário somos nós próprios. É a capacidade de dar o melhor de si naquele momento do jogo a serviço da equipe. Mais que o adversário, temos que estar em paz com nossa cabeça para que, mesmo na pressão, o corpo consiga jogar futebol ao mais alto nível – expilcou.
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O português tem a chance de conquistar o bicampeonato seguido da copa continental, um feito inédito para o clube. A última equipe a realizar o feito foi o Boca Juniors, em 2000 e 2001, passando pelo Palmeiras nas duas ocasiões – primeiro na final e, no ano seguinte, nas semifinais.
Na entrevista, Abel ponderou sobre a importância da conquista para sua carreira. Segundo o treinador, o maior ganho em momentos de título são as relações e os sentimentos vivenciados durante o processo.
– Penso muito sobre o que é ganhar. O que é ganhar a Libertadores, a Copa… Em momento algum me vem à memória os troféus. As primeiras memórias que me vêm são os relacionamentos, os abraços, os afetos. Só pode haver um vencedor. Temos que valorizar quem ganha, mas não podemos viver nesse “oito ou oitenta”. Isso só acontece por uma crise de valores sociais. E o futebol é o reflexo da sociedade – analisou.
Abel Ferreira pode chegar ao seu terceiro título com o Verdão caso conquiste a Libertadores no dia 27. Até o momento, o técnico e sua comissão técnica somam 103 jogos, 54 vitórias, 22 empates e 27 derrotas no comando do Maior Campeão Nacional.
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