Foi a maior derrota sofrida pelo Boca na Bombonera (em saldo de gols) em Libertadores para um estrangeiro. O mesmo clube que em 1994 o derrotou pelo maior placar sofrido em partidas internacionais – 6 a 1.
Motivo de orgulho como a atuação em boas partes da partida melhor do que a do Allianz Parque. O que não era difícil. Motivo para dar confiança que é diferente de prepotência. O Palmeiras não ganhou nada além da classificação antecipada em apenas quatro rodadas. Mas mostrou que não havia perdido tudo além da paciência e do respeito de alguns paus-mandados, desmamados mentais e desamparados pelos neurônios.
Não é a Academia 3.0 e nem o ameaçado terceira parte. Não é o time obrigado a ser campeão pelo investimento (que o mais caro de 2018 não é o Palmeiras) e nem o clube que “mais uma vez” não vai ganhar nada – sendo que ganhou o campeonato que ninguém tem mais há menos de dois anos.
O futebol e a vida cada vez mais se parecem com o Palmeiras – outra redundância. Mas não precisamos acelerar os tempos de modo celerado. Vamos sair driblando os problemas como Keno supera rivais com a difícil facilidade do drible. Vamos calar todas as bocas pela bola. Passando por cima das adversidades como Lucas Lima encobriu o goleiro. Vamos lembrar a grande vitória como respondeu Felipe Melo do lado de cá do Prata pelos pés contra os xeneizes e não pelos chumbos trocados contra os carboneros do outro lado do rio.
Vamos jogar bola com coração e correção. E quando os caras vierem para cima, a massa que cantou nosso Hino na Bombonera terá o Jailsão dela para mostrar que o nosso Palestra até pode não vencer mais uma Copa. Só não pode se perder pedindo cabeças e perdendo a alma.