A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista coletiva a jornalistas convidados pelo clube no início da tarde desta quarta-feira (11) na Academia de Futebol. Em meio às perguntas, a mandatária foi questionada a respeito no corte de ingressos destinados a alguns conselheiros do clube.
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Em setembro deste ano, o NOSSO PALESTRA noticiou que Leila havia vetado entradas para membros do Conselho Deliberativo que haviam pedido esclarecimentos sobre a gestão no COF (Conselho de Orientação e Fiscalização). De acordo com a presidente, ela não é obrigada a repassar os ingressos e não o faria para quem não quisesse “contribuir com o clube”.
– Não vou dar atenção para quem não quer contribuir com nada. Tem gente da oposição que seguem com os mesmos procedimentos corretos. Esses não são oposição, são destruição. Não vamos deixar. Não sou vingativa, mas não sou palhaça. Esses ingressos não estão no estatuto e eu não ofereço pra quem quer destruir. Eles não tem absolutamente nada.
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Além disso, a mandatária também criticou a forma como se deu a cobrança dos conselheiros da oposição. Ela apontou que o documento foi noticiado pela imprensa antes mesmo de estar ciente de sua existência.
– Acho que o conselheiro que é bem intencionado, vai atá minha sala… Querem melhorar.. Nunca deixei de receber ninguém. Não tenho problema com críticas e sugestões. Sou política também. Se não tivesse jogo de cintura, não seria. Essas pessoas não são oposição, querem destruir minha gestão. Então, antes desse questionamento vir até mim, tava na imprensa.
Um dos principais pontos de esclarecimento do signatários do documento era a respeito da relação de Leila Pereira com a Placar Linhas Aéreas, empresa da aeronave comprada pela presidente, que tem sido utilizada para transportar jogadores e comissão técnica. A companhia foi fundada pela empresária em outubro de 2022.
A mandatária, então, foi indagada se não haveria conflito de interesses na posição de dona da empresa e presidente do clube. Em resposta, afirmou que o problema está em quem enxerga algo de errado na relação.
– Quando quero dar camisa pra alguém, eu compro. Palmeiras nunca pagou nada pra mim. Não existe conflito de interesse que essa gente diz que tem. Mas o problema com elas é esse, querem destruir e não vou deixar.
Leila Pereira está no Palmeiras desde 2015, quando iniciou sua jornada no clube como patrocinadora. Desde dezembro de 2021, porém, a empresária, além de gerir Crefisa e FAM, exerce a função de presidente do Maior Campeão Nacional.