Durante o terceiro episódio da série documental A Glória Eterna, Alma e Coração, produzido pela Conmebol, Abel Ferreira afirmou que a carreira como treinador não deve durar mais muito tempo. Apesar de apaixonado pela profissão, o português tem outros planos para o resto de sua vida.
– Sou treinador há cinco anos, mas não vou ser por mais muito tempo. Não sei se vou chegar aos cinquenta. Gosto muito daquilo que faço, adoro ser treinador, adoro ajudar meus jogadores a serem melhores, que é a minha função. Mas o Scolari que me desculpe, não vou ser treinador até a idade dele – apontou em tom de brincadeira.
O comandante alviverde iniciou sua trajetória como técnico de futebol profissional no Braga em 2017. Depois de deixar o time português e passar pelo PAOK, da Grécia, chegou ao Palmeiras em novembro do ano passado. Com pouco tempo de clube, conquistou dois títulos, os primeiros de sua carreira.
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A justificativa para a decisão de não alongar seu percurso na profissão é simples: tempo. Abel entende que esse “precioso” bem não pode ser desprezado, como muitas vezes fazemos, e devemos pensar melhor como utilizá-lo.
– Há coisas que o dinheiro não compra. Posso ter todo o dinheiro do mundo, mas não consigo comprar tempo. O tempo é um bem precioso que, às vezes, utilizamos tão mal – explica o técnico do Verdão.
Desde sua chegada ao Alviverde, o treinador tenta aplicar no clube, não apenas uma filosofia de jogo, mas também de vida. Além de pregar união e coletividade no time com o lema “Todos somos um”, sempre enfatiza a necessidade de desfrutar todos os momentos.
Abel Ferreira pode não durar mais muito tempo como treinador, mas já deixou marcas no futebol brasileiro. Com vitorioso trajeto no Palmeiras até aqui, ele já tem vaga na relação de maiores personagens da história do clube.
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