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Nem tudo estava ganho. Como nada está perdido

O jogador Bruno Henrique, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Zé Rafael, do EC Bahia, durante partida valida pela vigésima quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Fonte Nova.
O jogador Bruno Henrique, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Zé Rafael, do EC Bahia, durante partida valida pela vigésima quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Fonte Nova.

Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação

Calma!

O Palmeiras de Felipão conquistou bons resultados. Se tornou um time muito mais seguro. Mas não dá pra achar que a tríplice coroa vem aí.

Ao mesmo tempo que nem tudo estava ganho, nada está perdido.

Ao mesmo tempo que o time vinha conseguindo importantes vitórias , poucas vezes encantava. Ou poucas vezes encanta. Isso não tira o time da briga pelo título brasileiro. Até porque Inter e São Paulo também jogam um futebol pragmático e com muito pouco brilho.

Felipão e o seu sistema de jogo reativo é isso. Ligação direta. 3 volantes. Muita luta, muita inspiração, mas pouca criatividade. Todos nós sabíamos.

O Palmeiras tem elenco pra jogar mais. Pra tratar a bola com mais carinho.

Ainda dá tempo de sofrer menos, e se arriscar mais.

Não precisa daquela coragem (né Rizek?), que resultou no 7 a 1. Mas também não precisa de tanta covardia demonstrada diante do Bahia ontem.

Controle a bipolaridade palestrina que mora dentro de você. Deyverson não virou o César Maluco em um mês. Nem Borja voltou a ser o caneludo imprestável de 2017.

Você sabe como ninguém, que o empolguismo não combina com o verde, o branco e o vermelho.

Não se conquista nada com soberba, muito menos com apatia.