Willian é um cara que eu sempre queria no meu time. Qualquer que seja o meu. A pessoa dele. A inspiração dele. A transpiração. Resiliência. Caráter. Vontade. O que for pra elogiar ele é elogiável. E eu reitero: estou falando da pessoa. Não do profissional. Do atacante pelos lados. Do centroavante. Falo da pessoa que sempre tenta ser a melhor possível em qualquer campo.
O 2020 não é o ideal dele. Nem nosso. As piores partidas pelo Palmeiras foram neste 2020 maluco. E ainda campeão. Como ele.
Essa foto do craque César Greco é do terceiro gol da ótima atuação contra o fraco Delfin. Já estava tudo encaminhado. E parece que é o gol que ele deu pro Deyverson no deca. Assistência que custou meses fora do time em 2019.
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Willian é assim. E seria muito melhor se todos também fossem. Celebrando o que é mais do que necessário. Vibrando como se não houvesse mais nada. Como se tudo fosse mais do que tudo.
A explosão do Bigode também é por saber que ele e eles precisam muito mais ainda. Que foi apenas um gol. Mais uma boa vitória. Mas ainda sem todo o potencial possível. Como Willian em 2020.
Capaz até que não chegue lá. Mas só de buscar, só de extravasar, deixa o gostinho do que ele sempre quer – e nem sempre consegue: o querer mais.
Eu também estou como Willian. Não vivo a melhor fase. Já tive jornadas bem melhores. Comentários mais pertinentes. Textos mais interessantes. Trabalhos mais consistentes.
Mas, como ele, tento fazer o melhor. E prometo melhorar. Pode cobrar.
Eu, ele e você sempre podemos dar mais. Sempre temos não algo a provar – mas a dar. O que é sempre uma prova de amor. A quem nos confia. A quem nos precisa.
Boa sorte, Willian. E não falo como palmeirense. Falo por ser gente. Não tão boa quanto você. Mas com a pretensão de ser.
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