(Foto: César Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra".
Como o escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade relata, no meio do caminho tinha uma pedra. Na verdade, uma não, inúmeras, e com garrafas. Lamentável.
Vendo o ataque, me diz: – Pra quê? Será mesmo a melhor solução para resolver os problemas? Incitando a violência? Machucar os jogadores ou qualquer um?
Não podem ser chamados de torcedores. Nunca.
Estava lá. Presenciei o acontecido. Fiquei apavorado. Eu e todos estavam todos do lado de fora. Imagine quem estava naquele ônibus?
O Palmeiras teve todos os ingredientes para fazer má partida, mas foi o contrário. Venceu com profissionalismo e honrando a camisa do clube.
Todos querem o melhor, sabemos disso. É ganhar tudo que disputa, faz parte. Mas são resultados, alguém tem que perder.
Você se lembra que há quatro meses atrás, estávamos gritando ‘É Campeão!’?
Não é possível existir uma memória tão curta.
Antes de ser jogadores com seus salários astronômicos, onde todos dizem, os caras são seres humanos. Erram. Como qualquer um.
Reflexão. Calma. Tranquilidade.
Agressão ao próximo nao leva a nada.
E a vitória veio em boa hora.
Venceu bem e quase classificado às oitavas. O alviverde volta a campo daqui 15 dias contra o Melgar-PER, pela Libertadores.
Dias preciosos para respirar, pensar e trabalhar. Estamos juntos, Palmeiras.