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Nós x eles? Nós + eles!

Nós x eles? Nós + eles!

Tem palmeirense bravo comigo por ter escrito (mais) um texto falando de como o corintiano Corinthians o Corinthians (é um outro tipo de amor, é diferente). Tem corintiano bravo comigo por eu ter falado no texto das vitórias palmeirenses contra o maior rival. E deve ter agora são-paulino irritado por eu dizer que a maior rivalidade é contra o primeiro rival da capital (o Paulistano já não joga mais, embora tenha o DNA são-paulino). Faz parte do jogo. O que não faz é não compreender que o aniversariante Corinthians só é o “campeão dos campeões” do hino também por vencer o Palmeiras. O que não pode deixar de ser entendido que o Palmeiras é o “campeão do século” dos rankings também por vencer o Corinthians.

Alguém precisa perder pra gente ganhar. Alguém precisa vencer pra gente aprender a perder. A viver. A conviver.

Isso é divino. Como o Divino Mestre Domingos da Guia, o maior zagueiro corintiano em 107 anos. Como o filho dele, o Divino Ademir da Guia, o maior craque palmeirense em 103.

Se não podemos ser divinos como os que nos dão Guia no Corinthians e no Palmeiras, que ao menos aprendamos que um amor de pai alvinegro para filho alviverde pode ser Divino todos os Domingos e por todo o amor de Ademir.