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Nosso Palestra entrevista torcedor envolvido em confusão com Petros no Allianz Parque

O jogador Edu Dracena, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Militão, do São Paulo FC, durante partida válida pela nona rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque.
O jogador Edu Dracena, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Militão, do São Paulo FC, durante partida válida pela nona rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque.

O clássico diante do São Paulo acabou em vitória e tranquilidade pro Palmeiras, mas não foram todos os torcedores que viveram uma noite de paz e alegria. O que era pra ser a realização de um sonho se tornou um pesadelo.

Ricardo, torcedor alviverde do interior de São Paulo, de Presidente Prudente, percorreu 600km ao lado da família para ver o time do coração. Sortudo, venceu uma promoção dos associados do clube para visitar a zona mista do Allianz Parque, local por onde entram e saem os jogadores e comissão técnica dos clubes.

Ricardo vivia o encontro com ídolos no melhor dos climas: o esportivo. Ao lado de torcedores rivais, encontrou com muitos atletas do São Paulo. Valdivia, por exemplo, cumprimentou a ele e a vários alviverdes. Tudo ia bem. O problema começou de um jeito que em nada tem a ver com a versão que foi veiculada na imprensa até agora.

Em um relato bastante emocionado, contou que outro torcedor palmeirense observou Petros deixando a zona mista e brincou: “falou muito, Petros”, fazendo referência às declarações do meia durante a semana. Enfezado, o jogador deixou o carrinho que o conduzia e ameaçou: “o que você disse, você me conhece?”. O torcedor reiterou o que havia dito e Petros não hesitou a agredi-lo de forma abrupta, com um tapa no rosto. Ricardo disse que reagiu diante da confusão para defender o torcedor agredido, chamando Petros de covarde. Nesse momento, vários jogadores do São Paulo vieram em direção aos dois até que os seguranças do Palmeiras interviessem.

Bastante magoado, lembrou que o conflito diminuiu bastante até que os seguranças do clube acabaram o chamando de vagabundo, como o possível culpado. Um diretor não identificado do clube também acabou reclamando da postura que ele havia tomado. No fim, foi conduzido para fora do zona mista e do Allianz Parque.

Essa versão foi contada em detalhes por Ricardo que vem sendo culpado por uma confusão que pode ter envolvidos muitos outros nome e complicar o lado do jogador São Paulino. Pedimos ao Palmeiras que disponibilize as imagens para que não haja mais dúvidas e para que os culpados recebam a devida punição. Agressão não cabe no futebol e muito menos fora dele.

Até o fechamento dessa publicação, a única posição que o São Paulo passou foi que “o assunto está sendo tratado internamente”. Aguardamos que todas as partes venham a público para ajudar no esclarecimento do caso.