Um grande centroavante e ídolo do Palmeiras nunca foi muito fã de Borja. Mesmo quando parecia não haver um ser vivente na América do Sul que não gostaria de tê-lo com a camisa 9. Isso em fevereiro de 2017.
Como muita gente, ele também não queria ver Borja nem no nosso banco. Isso em julho de 2017.
Em setembro, nosso craque já acha que Cuca poderia ter dado mais minutos a ele contra o Coritiba. E alguns mais em outras partidas recentes. Ou alguns minutos a menos para Deyverson.
É o que temos. Ou não temos. Ou mesmo tememos ter gastado o que poucos têm no Borja e no Deyverson. Este ainda fez alguns bons lances no Pacaembu. Quando mais a torcida pedia Borja (ou quem pudesse estar disponível para o não muito disposto a modificações Cuca), Deyverson deu bela arrancada pela direita. Mas, como em muitos momentos do jogo, faltou companhia. Os pontas não se aproximaram. A turma do meio, também não.
Não é só questão tática. Mas passa por isso. É mesmo técnica. E qualquer um pode passar por isso. Deyverson e Borja ainda não passam confiança. E também o colombiano não recebe muita.
Se Cuca começar com Borja, aos 60 pediremos Deyverson. E por aí não vamos.
E a conta segue muito cara.
Por ora, se sou Cuca, começo cada vez mais a pensar um time com Willian e Dudu juntos. Com ou sem Deyverson.
