Não tem diagonal curta, jogo apoiado, último terço com Felipão. Tem muito terço na mão, tem apoio o jogo todo, tem diálogo longo.
Tem a sensação que não tem prancheta que exemplifique, estatística que conte, trabalho que coroe o que o tio que voltou passa quando volta para casa: ele é dos nossos. Antiquado, bronco, birrento, chato, metido, conservador, o que for. Mas ele é nosso.
Podemos falar mal dele. Vocês, não. Ele é família como os que são de berço. E os que como ele entraram para ela são como se fossem de sangue.
Ele já nos deu tudo e nos tirou muito. Mas não venham nos tirar e nem atirar. Felipão é nosso. Com tudo que tem de Palmeiras. Com tudo que ninguém tem da gente.
Continuo sem saber se ele é o cara pra agora. Se não era o caso de seguir com Roger mesmo a gente não jogando junto.
Mas o que sei no Palmeiras e na vida é que quando a gente não sabe o que fazer, está mais perdido do que alguns dos nossos com a bola e com os jogos, o único jeito é confiar nos mais velhos da família.
Como em 1999. Vai quê.