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O Furacão é verde: Atlético-PR 1 x 3 Palmeiras

O Furacão é verde: Atlético-PR 1 x 3 Palmeiras

Ter uma estrutura é fundamental pra qualquer situação do mundo. Tudo o que você quiser construir com qualidade, precisa de uma base. De um plano, de um escopo. O Palmeiras encarava um desafio bastante imponente, mas não à toa existe um hino que versa sobre isso. E não é sobre o time de Curitiba.

Vindo de grande resultado pela Libertadores, o elenco de Roger Machado veio ao campo sintético da Arena da Baixada com uma formação digamos mista. Uma base que vem se fortalecendo ao longo do ano, mas com os retoques de jogadores que aproveitaram suas chances e pediram espaço no concorrido onze inicial. Um ato de mérito concedido a quem lutou por tal.

Moisés e Willian ganharam as vagas de Lucas Lima e Borja. Pouco durou. Com menos de cinco minutos, Moisés sentiu a parte posterior da coxa e deixou o campo pra Lucas reassumir a armação. Essa camisa dez tem uma maldição maior que a invencibilidade do Atlético dentro de seus domínios. A diferença é que a paranaense foi desfeita.

E começou com o gol de Bruno Henrique, aos 44 do primeiro tempo em belíssimo lance de Dudu que encontrou Keno para assistir a chegada do volante na área para afundar o gol de Santos. O gol sai quando o Palmeiras já conseguia reassumir o comando do jogo que foi bastante perigoso no início.

Em um segundo tempo muito mais calmo, inclusive pelas posturas de Felipe Melo e Carleto que foram amarelados na primeira etapa. No ritmo de Roger Machado, a cadência, Marcos Rocha anotou o segundo gol em belo chute de Dudu que foi espalmado nos pés do lateral e de lá, de primeira, para o fundo das redes e para o fim dos ânimos de torcida e time rubro-negros.

Já com Hyoran em campo, diante do desesperado rival, o Palmeiras teve alguns primos contra golpes e encaixou o terceiro gol com belo passe do garoto camisa 28 para o artilheiro de bigode fuzilar as redes, no golpe de misericórdia, aos 40 minutos. Intensa, a equipe ainda teve a chance do 4º com Dudu, mas esbarrou no toque equivocado do camisa 7.

Segurança, cabeça e muito foco fazem parte fundamental de uma estrutura, como dizíamos. É esse foi o ponto fatal do confronto. Uma atuação de extrema inteligência estratégica desse Palmeiras que se mostra muito eficaz em jogos fora de casa. Vai criando casca e vai sentindo um tal cheirinho perto, perto. Há de se salientar ainda que a entrada de Thiago Santos na vaga do suspenso Felipe Melo não parece circunstancial. Quinta-feira deixou recados. E são bons.

Que venha a Copa do Brasil.