Se a final da Libertadores fosse quarta-feira, e se o Palmeiras chegar até ela: qual o time a ser escalado?
Se sou o Felipão, e adoraria ter a capacidade dele, pensaria seriamente no goleiro: Weverton tem falhado pouco, e Fernando Prass e Jailson, quando atuaram, foram bem demais. Honestamente, deixaria a decisão nas mãos de Oscar e ouviria bastante Carlos Pracidelli. Mas, insisto: apesar de discutir as duas saídas de meta do atual titular contra o Cruzeiro nos gols de Barcos, ainda manteria o atual titular.
A zaga seria quase toda a atual “reserva”, ou a titular na impressionante campanha no BR-18: Mayke, Luan, Gómez e Victor Luís. Mayke tem sido mais confiável que Marcos Rocha; Luan e Gómez têm se saído melhor do que Antonio Carlos e Edu Dracena (que têm jogado igualmente bem) e Victor Luís tem sido muito regular e eficiente.
Felipe Melo não errou desde o desatino contra o Cerro. Claro que pode explodir e/ou implodir como naquele jogo. Mas merece um voto de confiança que eu não tinha nele. Como tenho total confiança em Thiago Santos, sobretudo em jogos fora de casa.
Bruno Henrique, capitão, não se discute. Como segundo volante ou quarto no meio no 4-1-4-1 possível e que venceu o São Paulo, no Morumbi. Ele sabe fazer a dupla função melhor do que Lucas Lima.
Na frente, Willian e Dudu pelos lados, Moisés fazendo tudo por dentro. Até mesmo mais atrás, ao lado do volante, como um dos interiores, no 4-3-1-2 que libera Dudu por dentro.
Na frente, começo com Borja, letal na Libertadores. Mas não descarto mais Deyverson.
Enfim, uma mescla da defesa do BR-18 com o meio e ataque da Libertadores. Uma equipe competitiva como qualquer uma escolhida por Felipão.