Tenente Bahia, eu não te conheço. Mas você me segue aqui no Instagram. Passei a te seguir hoje quando soube que a mãe da Sophia partiu minutos antes de vocês casarem, há seis dias. Mas ainda a tempo de os médicos da Pro-Matre trazerem o amor de vocês para os seus braços.
Eu também nasci na mesma maternidade. Também filho de pai palmeirense como você. Um pai maravilhoso que, como você, ama tanto o nosso clube quanto a sua mulher e os filhos.
Como você lembrando a Jessica, falo dele aqui, agora e sempre. Nao é passado. É a vida. Muito vivo. Porque sei que ele está sempre comigo. Como a Jessica deu à luz a você e a Sophia. Pra sempre. Como a minha mulher hoje está ao meu lado também pra sempre.
Não posso imaginar o que você passou e o que você e sua filha passarão. Mas sei que a Sophia terá um pai tão presente quanto a mãe. Esse que beijava a filha no primeiro Dia dos Pais pela barriga da mãe, pelo Instagram. Esse pai que pela filha beijará a mãe todas as noites.
Esse pai amoroso como é o marido que beijava a barriga amada em outro dia que não era o Dia dos Pais – porque você estava longe naquele domingo. Mas cada vez mais os seus dias serão os dos pais, mãe e pai da Sophia – cada vez mais perto todos os dias. Tocando a pequena sempre a quatro mãos.
Sua história chegou a mim por você ser palmeirense. Um amigo corintiano me contou. Ele me disse que vai torcer só um pouquinho por nós. Ou melhor, por vocês três.
Só sei de sua história por você ser palmeirense. Mas o que mais sei é que nunca vi tanta gente que não é palmeirense torcendo por vocês.
Assim como o futebol nos ensina a amar incondicionalmente nossas cores, vocês nos ensinam a amar nossa vida.
Avanti, como dizemos sempre por nós. Avante! Como dizem todas as torcidas por vocês.
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