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O Porco e a Raposa

O Porco e a Raposa

Era uma vez um Porco selvagem, de gênio forte e indomável. Todos os outros animais da floresta, no entanto, o desprezavam quanto a sua capacidade de ser um dos mais fortes dentre os animais, pois mesmo ganhando duras lutas contra animais fortes, as vezes se machucava muito contra animais mais franzinos.

Certa vez o Porco pensou muito e se decidiu de vez que buscaria o posto de animal mais forte de todo o reino.

Os dias passavam e o Porco ia ganhando todas as batalhas as qual se deparava. Galo, Gralha, Gambá. Nenhum animal era tão forte quanto o Porco, que se encheu de confiança: “eu sou o animal mais forte do reino! Não sofro golpes e sempre tenho saído vencedor nas lutas. Chegarei ao ápice em pouco tempo depois de derrotar todos os animais”.

Até que apareceu para duelar com o Porco, uma velha Raposa. Esperta que só, a Raposa sabia que o Porco era muito forte e desferia golpes pesados. Então resolveu se defender. O Porco, cheio de confiança, se lançou para atacar a Raposa, que se defendeu e desferiu um só golpe no Porco antes que voltasse a se defender de novo pelo resto de toda a luta. O Porco ficou tonto, perdeu a noção do que estava acontecendo e tentou lutar ao máximo que conseguia, mas a esperta Raposa apenas se defendia e o deixava cansar.

O Porco quase conseguiu atingir a raposa, mas já ficava escuro na floresta e a visão de alguns animais já estava comprometida. Nem todos conseguiam ver a luta inteira, nem mesmo a Anta quadrada que estava alí presente para arbitrar o duelo.
Com a chegada do escuro, então, ambos os animais pararam de lutar e foram para suas respectivas tocas, a fim de descansarem e pensarem em estratégias para uma vitória no “segundo round”.
Se o Porco ou a Raposa sairão vencedores, eu não sei. Mas sei que a floresta é pequena demais para dois animais tão bons de briga. Um pela força, outro pela astúcia.

Moral da história: é quarta-feira.