BOTAFOGO 1 x 1. Rodada 1
Estreia contra o Botafogo na Arena Nilton Santos. O campeão inesperado do Rio contra o vice inesperado de São Paulo. Um belo gol de Guerra de um time que parecia que só jogava quando queria. Uma bobeada no empate carioca. Mais uma vez a sensação de que o time jogava menos do que sabia e entregava a rapadura lá atrás no fim, como no empate com o Boca no Allianz Parque antes do jogo no Rio. O time de Roger Machado estreava como 12º colocado.
1 x 0 INTERNACIONAL. Rodada 2.
Na primeira partida em casa, mas no Pacaembu, o Palmeiras fazia um lance bonito como o gol de Dudu, e vários bisonhos como o chute de Borja pra lateral – da pequena área. O time não se ajustava. A zaga não ajudava (embora a arbitragem tenha dado uma mão ao prejudicar pelo menos uma vez o Internacional, que era o terceiro colocado). Mas a cobrança era pesada. Tanto que Dudu fez o gol e não celebrou. E por isso quase pegou preço além do mercado que o quis como negócio da China. A vitória deixava o Palmeiras pela primeira vez no G-6 (quinto), a dois do líder Corinthians.
0 x 0 CHAPECOENSE. Rodada 3.
Animadíssimo pela grande vitória na Bombonera na fase de grupos no meio da semana, o errático Palmeiras voltou a errar quase tudo contra a retranca da Chapecoense (na turma do funil), no primeiro jogo no zzzzzzonolento Allianz Parque no BR-18. Lucas Lima apagado, Borja borjando, Deyverson na mesma, apenas Willian correndo. Uma vitória e dois empates. Apenas a nona colocação (mas a dois do líder Flamengo). E pouco futebol e entusiasmo da torcida e imprensa.
ATLÉTICO PARANAENSE 1 x 3. Rodada 4
Oito jogadores que não começaram na ótima vitória no Peru contra o Allianza Lima foram escaldados na Arena da Baixada. O rodízio funcionou. O Palmeiras soube segurar o dono da casa (que estava na quinta posição) e mais uma vez conseguir ótimo resultado como visitante. Bruno Henrique se firmando como goleador abriu o placar que Marcos Rocha e Willian finalizaram com autoridade. Resultado é sequência de atuações para animar. O Palmeiras chegava ao terceiro lugar na quarta rodada, a dois pontos do líder Flamengo.
CORINTHIANS 1 x 0 PALMEIRAS. Rodada 5
O ótimo desempenho como visitante ruiu em Itaquera, depois da suada vitória na estreia da Copa do Brasil, contra o América, em BH. Thiago Santos perdeu gol feito na primeira bola. E depois foi um dos driblados por Pedrinho no belo gol de Rodriguinho. Na segunda etapa, o Palmeiras jogou ainda menos. O Corinthians mandou três bolas na trave, e mandou na Arena contra um improdutivo e amedrontado Palmeiras que se adaptara taticamente ao 4-4-2 rival. Mas ainda não vibrava como pedia um Derby. O castigo foi cair para a sexta posição, mas mantidos os dois pontos do líder Flamengo.
3 x 0 BAHIA. Rodada 6.
No meio da semana, em casa, o Palmeiras completou a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores despachando por 3 a 1 o Junior Barranquilla, sem dar bola que levava junto o Boca para o mata-mata. No sábado, no Allianz, recuperou a eficiência e fez como quis contra o Bahia (que era o primeiro na zona de rebaixamento). O Palmeiras teve cinco chances e fez três. O Bahia teve o mesmo número, e não fez. Na segunda etapa, Willian perdeu sem goleiro o mais feito gol do Allianz Parque. Mas ele tem crédito que Borja começava a ter, e Lucas Lima, também. Mas menos do que Keno, o melhor palmeirense até a sexta rodada. O Palmeiras era o quarto colocado, a dois pontos do novo líder – Atlético Mineiro.
2 x 3 SPORT. Rodada 7
O time Pernambuco era apenas o 12º colocado no BR-18. Mas eram apenas três pontos de diferença. O Palmeiras já havia jogado pouco no 1 a 1 contra o América, na volta da Copa do Brasil. Foi ainda pior na primeira derrota no Allianz Parque. Sem Willian, Roger avançou Guerra e Lucas Lima. Não rolou. Keno até abriu o placar. O ex-palmeirense Anselmo virou. Hyoran empatou num golaço. Mas outro gol de ex (Rafael Marques) revirou o placar que no fim Magrão não deixou empatar, defendendo pênalti de Keno. Palmeiras caiu pro sexto lugar, pela primeira vez a 3 pontos do líder (que voltava a ser o Flamengo).
CRUZEIRO 1 x 0. Rodada 8.
O time mineiro estava atrás na tabela. Mas foi melhor em Belo Horizonte em um jogo fraco tecnicamente. Lucas Lima sumiu. Dudu e Keno pouco fizeram. E Edu Dracena falhou no gol de Rafael Sóbis. Era a segunda derrota consecutiva. E jogando bem pouco. O Palmeiras caiu para o 11º lugar, a 6 do líder Flamengo, e a 5 do vice-líder São Paulo (rival do próximo jogo).
3 x 1 SÃO PAULO. Rodada 9.
Mais uma noite de sábado no Allianz Parque. Mais uma vitória contra o São Paulo que estava melhor no campeonato, foi muito melhor no primeiro tempo quando abriu o placar em falha de Dracena, e depois levou a virada no primeiro jogo em que se cogitou mesmo a troca de comando no Palmeiras. De novo o aproveitando foi melhor que a atuação: cinco chances na segunda etapa e três gols marcados. O terceiro em peixinho de Dudu que muitos não queriam nem pintado de verde. Mas que mostrou bola e vontade de jogar que merecem aplauso mais do que as vaias injustas. O Palmeiras acabou com a invencibilidade do Tricolor no BR-18, e ampliou para 21 x 4 o placar agregado em 7 Choques-Rei no estádio. O Verdão subiu 4 posições e chegou ao sétimo lugar. Mas a 6 pontos do líder Flamengo.
GRÊMIO 0 x 2. Rodada 10
O dono da casa tricampeão da América era o terceiro colocado e favorito na Arena. Não sofria gols havia cinco jogos. O Palmeiras era bipolar. Não criara nada contra o São Paulo na primeira etapa e virara o Choque-Rei no segundo tempo. Em Porto Alegre, variou ao jogar muito bem o jogo todo. A melhor exibição em 2018. Para não dizer a melhor desde o enea, em 2016. Mandou bolas na trave gremista e, com ótimas atuações dos volantes, zagueiros, Jailson e de Hyoran, suportou a pressão gaúcha até Willian, em dois belos lances, definir o placar. O Palmeiras subiu demais na tabela e chegou ao terceiro lugar, mas ainda a seis pontos do Flamengo líder.
CEARÁ 2 x 2. Rodada 11
Em Fortaleza, o dono da casa só fizera 4 pontos em empates em 10 rodadas. O Palmeiras fez 2 a 0 com 22 minutos. Sofreu o primeiro em lance discutível. Mas recuou demais no final, não aproveitou os poucos contragolpes, e foi devidamente castigado com um gol no final do lanterna do BR-18. O Palmeiras caiu três posições e ficou na sexta. O Flamengo disparou e abriu 8 pontos de vantagem sobre o Verdão e 6 do vice-líder Galo. As cornetas do apocalipse voltavam a trombetear contra Roger, mesmo depois da ótima vitória contra o Grêmio.
1 x 1 FLAMENGO. Rodada 12
O rival era o grande líder do BR-18. Vinicius Junior brilhava antes de se despedir do clube para ir para o Real Madrid. O Palmeiras fez 1 a 0 logo aos 6, com Willian. Mas uma vez mais recuou demais. O Flamengo jogou mais. O Palmeiras voltaria a ter uma bolha de bola com 4 chances em 7 minutos na segunda etapa. Mas uma bola parada empatou o clássico que só não foi virado porque Jailson e Thiago Martins salvaram tanto quanto o árbitro que deveria ter expulsado Felipe Melo. Mas que no final mandou três de cada lado expulsos numa treta desnecessária armada por Dudu. Sem Jailson, Moisés foi pra meta, lembrando 30 anos o que o atacante Gaúcho fizera no mesmo clássico, no Rio. Mas Moisés não precisou defender dois pênaltis. O empate acabou justo. E passou mais uma vez a impressão de que o Flamengo era o maior candidato ao título. E o Palmeiras, outra vez, seguia indecifrável para a parada para a Copa na Rússia. O Palmeiras seguia em sexto, com o Flamengo 8 pontos à frente.
SANTOS 1 x 1. Rodada 13
A Copa acabou no domingo. O clássico foi na quinta. O jogo não foi bom, e o placar foi ruim para os dois. Depois de mais de um mês, parecia que os dois times ficaram parados um ano. Lucas Lima abriu o placar no começo em belo lance de Willian que o time de Roger de novo não soube administrar. O Santos empatou depois de lance de bola parada e várias infelicidades palmeirenses no Pacaembu, quando parecia a partida dominada. Na sequência, grandes chances foram perdidas. O Palmeiras não acertava o pé. Roger, a mão. O Verdão caiu uma posição (ficou em sétimo). Mas a distância pro líder Flamengo caiu um ponto (ainda muitos 7 pontos).
3 x 2 ATLÉTICO MINEIRO. Rodada 14.
O Galo era o terceiro. Mas tinha perdido o artilheiro Róger Guedes. O Palmeiras não sabia segurar resultado. Era melhor marcar o único gol no último chute no Allianz Parque. Não no primeiro, como marcou com Moisés aos 2, numa falha terrível do ex-alviverde Juninho. O Atlético foi melhor a partir da metade da primeira etapa. Weverton evitou o empate com três boas defesas. No recomeço do jogo não deu. Galo 1 a 1. Mas Bruno Henrique começava a desequilibrar a favor da equipe. Um golaço de falta. O primeiro em jogos oficiais do Palmeiras desde fevereiro de 2015! O Atlético empatou e quase virou. Quando o Allianz Parque ouviu o maior xingamento para um treinador na história do estádio. Mas Bruno Henrique de novo ajudou Roger. O Galo criou mais oportunidades. Mas não ganhou. Roger ganhou mais uma chance. O palmeirense merecia melhor futebol do time e de figuras essenciais como Dudu e Scarpa (sem ritmo). O Verdão subiu para o sexto lugar. Ainda a 7 pontos do líder Flamengo que era ameaçado pelo São Paulo.
FLUMINENSE 1 x 0. Rodada 15
O Tricolor era apenas o 11º. O Palmeiras não perdia para cariocas havia 13 clássicos. Mas Dudu perdeu grande chance com 4 minutos, no Maracanã. O time de Roger era melhor mas foi perdendo o gás e o apetite. “Administrando” a vantagem que não tinha até levar o gol de Gilberto, aos 42. Na segunda etapa, o Palmeiras foi ainda pior. Se pudesse ou quisesse, o Fluminense poderia ter feito mais. Vitória justa. Críticas ainda mais duras para Roger que foi demitido depois da entrevista onde viu “evolução” em um time que estava a cada jogo pior. Além do treinador que tinha ótimo aproveitamento de 66%, o Palmeiras perdia uma posição na tabela. Voltava ao sétimo lugar, a 8 pontos do Flamengo.
3 x 0 PARANÁ. Rodada 16
O interino Wesley Carvalho, do ótimo sub-20, treinou o Palmeiras que esperava a chegada do novo velho Felipão de Guerra. Allianz Parque 11 da manhã é ótimo para ver jogo, não necessariamente para ganhá-lo. Mas o vice-lanterna Paraná era rival ideal. Wesley chegou mexendo. Apostou em Artur que fez partidaço como ponta-direita. Honrando o aniversariante Julinho Botelho. Bruno Henrique seguiu mandando bem, marcando os dois gols da primeira etapa mais eficiente que bem jogada. Batendo um recorde: quatro gols seguidos alviverdes marcados por volante. No segundo tempo, o Palmeiras criou ainda menos. Mas fez um golaço com Lucas Lima, de fora da área, dos mais belos do BR-18. O Palmeiras voltava ao sexto lugar, mantidos os 8 pontos de diferença para o Flamengo.
AMÉRICA MINEIRO 0 x 0. Rodada 17
Paulo Turra comandou o empate sem gols em Salvador contra o Bahia, pela Copa do Brasil. O Palmeiras perdeu um pênalti que também perderia no Independência, na estreia oficial de Felipão. Em novo empate sem gols. E com menos futebol. Também pela primeira escalação alternativa do novo treinador das 14 que faria no BR-18. Apenas 5 titulares foram a campo. Era o quarto treinador diferente em quatro jogos. Difícil mesmo dar liga (ainda que contra o 15º colocado). Jean atuou aberto pela direita no 4-1-4-1/ 4-2-3-1 felipônico. Sem ritmo, perdeu o pênalti no primeiro tempo ruim. Na segunda etapa, criou ainda menos. Ao todo, apenas 4 chances de gol. Quase nada. Uma das piores partidas do Palmeiras em 2018. Compreensível pelas circunstâncias. Mas lamentável pelo campeonato. A posição na tabela se mantinha: sexto lugar. A distância pro líder (8 pontos), também. A diferença é que o São Paulo assumira a ponta, um ponto à frente do Flamengo.
1 x 0 VASCO. Rodada 18
Só dois titulares na primeira partida de Felipão pelo BR-18 no Allianz Parque, depois da vitória cirúrgica contra o Cerro em Assunção, pelas oitavas da Libertadores: duas chances, dois gols de Borja. Boa foi a estreia promissora de Gómez na zaga contra o Vasco 13º na tabela. Problema com as lesões de Scarpa e Weverton ainda na primeira etapa fraca. Mas a solução de oportunismo de Deyverson no segundo tempo apenas mais eficiente, numa das poucas 7 chances criadas. O Palmeiras se mantinha no sexto lugar, ainda a 8 pontos do líder São Paulo.
VITÓRIA 0 x 3. Rodada 19
Depois da apertada vitória contra o Bahia no Pacaembu pela Copa do Brasil que o classificou, o time de Felipão foi enfrentar o frágil 16º colocado no Barradão. Apenas quatro titulares escalados em uma equipe mais forte no papel e muito eficiente em campo. Deyverson marcou dois no primeiro tempo e foi mudando o astral dele no clube. Dudu marcou belo gol na segunda etapa recebendo passe de Lucas Lima que, como o Palmeiras, voltava a atuar bem. Ou ser cirúrgico. A sexta posição se mantinha, com os mesmos 8 pontos de distância para o São Paulo.