Crefisa/FAM pagam mais do que deveriam (mas não do que poderiam) desde 2015 pelo maior patrocínio da América. Além disso, ajudam a dar dinheiro para o Palmeiras montar no papel o mais rico elenco do continente, em fevereiro de 2017 – não necessariamente o mais rentável.
Uma das donas das empresas foi eleita avassaladoramente como conselheira. A principio, e ainda dependendo dos princípios do Conselho, Leila Pereira só pode ser eleita ao que ela deseja ser em 8 anos.
Direito dela como cidadã, torcedora e conselheira. Dever do Conselho de ser mais vigilante do que tem sido na questão.
E ainda mais obrigação de todo conselheiro eleito a zelar pela independência do Palmeiras (mais do que pela Sociedade Esportiva). Como torcedora, mais do que patrocinar a camisa, ela precisa torcer. E não forçar a barra. Nem o berro.
Adoro, também como torcedor, sonhar com mais uma Libertadores, com um Mundial da Fifa. Vibro quando o patrocinador diz que fica até o fim do mundo. Mas entendo que outras empresas do planeta também podem querer patrocinar nosso clube. E que nenhum conselheiro, patrocinador e candidato a presidente pode ser maior que o Palmeiras.
Como nenhuma obsessão se justifica. No hino de torcida ou escrito na camisa. Obsessão não é Libertadores. Mundial. Brasileiro.
Obsessão é o Palmeiras. O clube, não a presidência.