A derrota para o Fluminense pelo Brasileirão só escancarou um dos maiores problemas do Palmeiras: a gritante disparidade técnica entre o banco de reservas e o time titular. Isso faz com que Abel Ferreira e comissão técnica precisem encontrar caminhos para que o elenco reduzido não comprometa a temporada.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
Weverton, Mayke, Gómez, Murilo, Piquerez, Zé Rafael, Menino, Veiga, Dudu, Artur e Rony formam o time ideal. Um dos mais fortes do continente. O problema é que, na ausência de algum deles, o nível acaba caindo significativamente. Ao disputar duas competições de alta exigência, um clube não pode se dar ao luxo de abdicar de uma ou de outra. O equilíbrio precisa – e poderia – ser maior.
Mas, para equilibrar e se manter no topo como conseguiu fazer nos últimos anos, é necessário ter peças de reposições preparadas, frescas e já lapidadas – seja por Abel ou não. Coisa que não está acontecendo na temporada atual. Tudo é uma grande aposta para ver no que vai dar.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Gustavo Gómez faz único gol do Palmeiras em derrota para Fluminense
Abel se entende bem com o elenco que tem. Quando juntos e confiantes, sabem como encontrar os caminhos dos bons resultados. Não são “salvadores”, mas sabem como não transformar tudo em uma grande terra arrasada. Afinal, esse sempre foi o diferencial do Palmeiras do português: entender que não é o pior quando perde, tampouco o melhor do mundo quando vence.
O que não significa que ajustes não seriam bem-vindos. Que novos ares não fariam bem para que os que ali estão pudessem respirar melhor. É indiscutível a força de Abel Ferreira, comissão e equipe. É inegável que podem se classificar na Libertadores e se embalarem rumo ao tetracampeonato, além de terem condições para buscar o líder do Brasileirão.
Mas isso seria ainda mais fácil se a diretoria colocasse em prática todos os elogios recebidos pela estrutura do clube. Não é justo colocar o treinador como escudo de uma falha de planejamento e como responsável por um elenco limitado. Não é justo colocar todas as fichas em um trabalho que pode saturar de tantos improvisos e “milagres”.
Se houverem quedas no futuro, Abel não merece ser responsável ou culpado apenas por utilizar aquilo que tem em mãos. O Palmeiras pode e tem condições para mais. Basta que os reservas queiram e se esforcem o triplo. Basta que os titulares fiquem juntos. Basta que os bastidores não sejam ainda mais falhos. Basta.