O Palmeiras voltou a trabalhar ainda em janeiro, mas sejamos cá muito honestos: nos jogos, foram poucos momentos nos quais houve 100% de intensidade desse elenco tão vitorioso. Atenção ao registro – isso não é uma crítica, é uma mera constatação. Ciente de suas obrigações, liderou o Paulis(x)tão com sobras, e nem fez muita força pra isso.
A imagem deste necessário poupar de stress é Abel, que até agora é um rascunho de si, ainda muito longe de encarnar sua versão do velho testamento, e talvez seja por isso que ele conseguiu renovar seu contrato sem enlouquecer. Sabemos que na primeira decisão mais aguda, os olhos esbugalhados e pés frenéticos à beira do campo vão aparecer.
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Incomoda de assistir? Sim! O Palmeiras tem feitos jogos chatos? Sim! Vários jogadores ainda estão abaixo? Estão. A questão é que a reputação futebolística desse grupo precede suas ações, ou seja: nós sabemos que há um nível a subir, e que eles vão subir, hora mais, hora menos. Esperamos, porém, que seja agora, no primeiro jogo eliminatório de 2024 – Ponte Preta, em Barueri.
Essa é uma previsão otimista da minha parte, devo admitir. Por mais cético que tenha sido neste três meses ainda incompletos, entendo que é preciso encarar uma postura confiante, porque temos motivos anteriores para tal. O ano começa com estádio (um arremedo de estádio) cheio, só com os nossos, para guiarmos o calendário rumo a um Choque-Rei que vai valer muito mais que uma classificação.
Tô fechado com o grupo, tô confiante em Abel, tô resistente com a direção e receoso por caráter. O Palmeiras faz isso conosco, e é bom demais. Sinto falta de dias importantes, decisivos, de tensão e empolgação. Vamos juntos, há um tri para ser conquistado.
Juntos e fortes.