Nesta segunda, Palmeiras e São Paulo se enfrentam no Allianz Parque pela semifinal do Paulistão. Vale uma vaga na decisão? Sim! Se fosse só isso, já era muito, mas este encontro tem significados extremamente fortes em muitas áreas.
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Leila Pereira repudia atos de racismo contra Luighi
O clube que divide conosco os muros do CT não divide o mesmo conceito de esportividade ao longo da história. Foram eles que tentaram, na mão grande, tomar o que nunca foi devido. Foram eles, também, que fugiram de campo – e que tem um estádio feito com o seu dinheiro, mas uso deles.
O São Paulo é um clube forte, de um time forte, com passagens fortes, mas escolhas detestáveis. Seus dirigentes tentaram tirar do Palmeiras o direito adquirido de jogar em casa, e também deixaram de competir para não correr o risco de classificar Abel e os seus. Escolhas torpes e consequências nobres.
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Cientes deste contexto todo, é preciso vencer. Os métodos são desimportantes, são irrelevantes, porque no fim do dia, no fio fino do lápis histórico, vale a vitória, vale o registro da superioridade. Não há cenário saudável no qual caiba o insucesso. Com a conquista, vem o direito ao replay.
Palmeirenses e Palmeiras foram clamorosamente roubados em 2018, naquela final que vocês sabem bem qual é. Desde então, mesmo vendo o esmorecimento e a insignificância vivida pelo rival, é preciso devolver – dentro da lei e das regras – a injustiça que vivemos em uma tarde de domingo.
Vencer, Palmeiras. Por nós e quem somos.
