O Palmeiras fez um jogo burocrático. Foi ao Barradão lotado, contra um Vitória que acabou se ascender à primeira divisão e há dias foi campeão estadual contra seu rival abonado. O cenário não era nada agradável, a e escalação apontando pra um time misto, aumentava o nível de descrença, mas o crocodilo ardiloso estava ativo mais uma vez, embolsando 3 pontos fazendo pouco.
Esse apelido brincalhão é uma anedota que passa muito perto da realidade, porque o time de Abel é justamente assim, nesse torneio. Discreto, sorrateiro, até feioso, mas sempre está à espreita de um ataque único e decisivo. Em Salvador, foi Rios – o melhor jogador da noite – que cutucou pras redes uma das poucos chances claras da partida.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
Claro que coisas poderiam ser mais agradáveis, como o final um tanto quanto anárquico, corrido e perigoso, poderia ser mais fácil se Rony não perdesse um gol imperdível, ou se Rômulo ganhasse minutos na vaga de um ainda abaixo Raphael Veiga. Estevão, Luis Guilherme, Fabinho e Lázaro em campo são boas notícias.
Abel conhece o Brasileirão como pouquíssimos, até porque sua reputação no torneio o precede, e não nos é novidade que todos os jogos valem igualmente, mas existem uns aqui e acolá nos quais sabemos que a vitória será artigo raro – jogar no Barradão é um desses casos. Aprendi com Felipão que nem sempre vamos jogar pra ganhar, e que aprender a ganhar mesmo assim é o que nos faz campeão no longo prazo.
Começou mais um campeonato imenso, duríssimo, no qual todos vão tentar um algo a mais contra o bicampeão, e a missão é pontuar o máximo possível. Orgulho desse grupo, que mede suas lutas, mas que tem imensa capacidade de vencer, e enorme intimidade com as conquistas. Vamos juntos por mais uma, o tri é logo (nem tão logo assim) ali.