A próxima vez que o Palmeiras entrar em campo será diante do Boca Juniors em La Bombonera pela semifinal da Libertadores. O duelo contra o gigante argentino não traz boas recordações aos palmeirenses, mas espantar fantasmas do passado é a grande especialidade de Abel Ferreira.
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Abel destaca volume de jogo e falta de eficácia do Palmeiras contra o Grêmio
Com exceção feita ao histórico 6 a 1 pela fase de grupos em 1994, o Verdão coleciona traumas diante do Boca na competição. Perdeu a final nos pênaltis no Morumbi após dois empates em 2000 e foi eliminado da semifinal no ano seguinte da mesma forma no Palestra Italia. A arbitragem, claro, foi bastante questionável em ambas as oportunidades.
Para calejar a geração mais nova, nova eliminação na semifinal em 2018. Dessa vez, com o VAR acusando um impedimento que mudaria a história do jogo. Uma das vezes que o Allianz Parque mais pulsou e jogou a favor, mas de nada adiantou. Doeu porque parecia que era a chance de voltar a conquistar a América e não se sabia quando a oportunidade se apresentaria novamente. Não estávamos prontos.
Dois anos depois, Abel Ferreira desembarcava no Palmeiras para, em menos de três meses, estraçalhar o tabu e conquistar a segunda Libertadores da história do clube – seu primeiro título na carreira. Um grande fantasma era exorcizado.
Para os que acharam que o caminho no mata-mata havia sido fácil, ele fez de novo em 2021, mas vencendo um gigante atrás do outro, incluindo uma inédita classificação sobre o São Paulo nas quartas de final do torneio, colocando mais um fantasma exorcizado em sua crescente coleção.
Em 2022, conquistou o Paulistão em goleada por 4 a 0 novamente contra o São Paulo após perder o jogo de ida por 3 a 1. Foi o primeiro título estadual do Verdão sem Vanderlei Luxemburgo no comando técnico desde 1976. Depois, no mesmo ano, enterrou também o fantasma das decisões por pênaltis ao eliminar o Atlético-MG nas quartas de final da Libertadores após ter dois jogadores expulsos no Allianz Parque.
Até a tradicional ‘palmeirada’, que era a goleada ou eliminação vexatória anual sofrida pelo Alviverde, deixou de existir com Abel no comando da equipe. Talvez o maior fantasma de todos.
Não há mais assombrações domésticas para o Palmeiras de Abel Ferreira. Todos os títulos possíveis foram conquistados das mais diferentes formas. Falta o Boca na Libertadores. O adversário que tanto machucou a torcida e que jamais foi superado pelo clube em mata-mata. É a chance perfeita de quebrar um grande tabu e conseguir disputar a final no Maracanã mais uma vez.