O Gabriel Menino decisivo e que faz dois gols em final é uma agradável lembrança. Rony, o Rústico, não existe mais. O tempo passou e hoje o Palmeiras tem opções diferentes, vivendo fases promissoras, mas a memória afetiva parece arrastar a decisão de Abel para um lugar hipotético, uma ideia de rendimento que está muito longe da realidade.
Não é uma caça a ninguém, mas fica difícil ignorar que o Palmeiras melhorou seu elenco, ganhou opções, e o passado parece assobiar alto demais na cabeça da comissão, que se vê em conflito para seguir em frente. Rony não é mais titular do clube, Gabriel também não deveria ser. A insistência é, além de prejudicial ao desempenho do clube, uma forma de desgastar histórias positivas.
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E nem só de atletas a gente tem de falar. A antes simpática Arena Barueri deveria agora ser só uma passagem do passado. É um estadiozinho mequetrefe, sem graça, sem alma, sem estrutura e sem nenhuma condição de receber o Palmeiras. Abel odeia, jogadores odeia, torcida odeia. Leila já teve seu tempo pra ser dona, mas agora pode usar seu campo para times de m*, não pro Palmeiras.
Abel tem tudo à mão para buscar rendimento, mesmo sem Endrick! López, Luis, Estêvão, Rômulo, Aníbal, todos eles estão pedindo passagem e pedindo vagas, provando que merecem, assim como farão Dudu e Felipe Anderson, a questão é diminuir a prenda a ser paga para acessar o imaculado elenco titular. Muitas vezes, parece que o critério é tudo, menos baseado em mérito.
Campo e bola gritam nesse momento, e o ano pode ser ótimo, só que a burocracia, o apego e as memórias precisam dar espaço pra lógica, pro óbvio, pro campo e bola. A derrota dói, mas as escolhas é que são realmente um problema. E abandonar esta porra de Barueri, presidente, é a sua parte nesse bolo de mudanças por um 2024 vitorioso.