A gente pode, e deve, discutir se o meia merecia tantos anos a mais de contrato, se o zagueiro deveria procurar novos ares ou se o goleiro é velho demais, as opiniões são sempre relevantes e quase sempre conflituosas entre si – princípio da democracia, afinal de contas.
O que não cabe discussão é que o Palmeiras, bem ou mal, encontrou uma forma de trabalhar e a segue lealmente. Mais um ano se passou e o mesmo estilo se perpetua fazendo com que o clube entre em uma rotina, em um modelo.
Nos meus 28 anos de Palmeiras, não me lembro de viver uma época semelhante a essa. Sempre foram filosofias sazonais, que duravam 6 meses ou até uma grande derrota. Treinadores não duravam 3 anos, com a chance de durar uma vida, caso ele queira.
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Evidentemente que sustentar modelos vitoriosos é mais fácil, mas há, enfim, uma convicção dos funcionários, sejam eles o técnico da equipe profissional, os da base, os diretores, os atletas. Tá tudo conectado.
Não acho, honestamente, que essa gestão seja pautada pelo estilo da presidente, que acerta em interferir “pouco” e prosseguir com o que vinha dando certo antes dela. Vai no embalo do grupo administrativo e a centralização de poder em Abel, que é um líder de trabalho e também do povo. O departamento de futebol é ele, o pessoal também. Só não é físico e fisiológico porque o clube tem alguns dos melhores do mundo.
Por vias meio tortas, aprendendo a andar já com o carro em velocidade, o Palmeiras se agarrou no que funcionou e vai fortalecendo esse padrão. Times fortes, nomes com tempo de casa, entendimento pleno do que é jogar na Sociedade Esportiva mais exigente do planeta, comprometimento, riscos mitigados e ajustes finos.
Espaço para a base preencher lacunas e assim a carruagem vai seguindo. Dizer que não funciona é pouco inteligente. As vitórias provam.
Neste momento da história, que é A mais vitoriosa, o palmeirense não teme um desmanche no elenco. Quantos times campeões, em todos os clubes, você não viu serem desfeitos após grandes conquistas? Quantos nossos não seguiram esse caminho? Agora, não.
Sabemos que o próximo ano será à mesma, com a base segura e pronta pra mais. Então, com tudo isso, podemos olhar pra série de renovações como sequência e manutenção de algo que funciona e que não será mudado.
nota do autor: renova, Dudu!
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