Ao longo do Dérbi deste domingo, o Palmeiras se valeu de seu mais talentoso jogador. Estêvão recebeu incontáveis bolas, tentou inúmeras soluções, e por tentar muito – vezes, sozinho – errou consideravelmente, inclusive no lance que deu origem ao gol adversário.
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Criticado pela atuação, o camisa 41 não deveria ser visto como problema de um time que se valeu dele o tempo todo, quase que como única alternativa. Caro, extenso e completo, o elenco precisa dar soluções, e Abel tem de encontrar quais são elas.
É muito complicado quando a tentativa se torna um problema, e quando uma pessoa só soa como solução. Enquanto a discussão estiver focada apenas nele, perde o clube, perde o time e perde a torcida. As críticas podem ser direcionadas de forma mais justa.
A metade da final foi muito decepcionante, por vários fatores, mas isso não faz dela uma decisão sem margem para reviravolta. Para isso, porém, é preciso de novidade, de um plano diferente que desfaça a imensa superioridade estratégica de Ramón sobre Abel, de Corinthians sobre Palmeiras.
Tem bambu e tem flecha, então, se tiver futebol, pode ter virada.