Opinião

Falcade: 'O perigoso preconceito sobre uma vítima fatal'

Gabriela Anelli, palmeirense, de 23 anos, foi morta por um ato criminoso antes de uma partida do time do coração

Falcade: 'O perigoso preconceito sobre uma vítima fatal'

Por que Tiago Leifert soa preconceituoso ao falar sobre o caso Gabi? Primeiro, tive a sensação que era um erro. Que ele havia se confundido e sido infeliz. Não demorou a fazer mais stories, reels e postagens que aparentavam ser de retratação.

Agora, vendo que ele voltou a falar sobre e insistiu que ela poderia ter “assumido o risco”. Em linhas gerais, o comentário dele é sobre colocar culpa em uma vítima, o modus operandi é semelhante ao da violência contra mulheres.

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“Ela assumiu o risco em – usar uma saia, ir na festa, dançar, brincar, ser simpática, ser feliz – ir a um estádio para ver seu time do coração”. A frase é tão absurda que quaisquer desdobramentos são absolutamente repugnantes.

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Só gostaria honestamente que ele ficasse em silêncio, sua opinião não é mais importante que o caso, ele não deve assumir protagonismo para desmerecer ou culpar a alma de uma inocente.

Eu, ciente do meu tamanho infinitamente menor ao dele, acredito que é preciso rebater, mais uma vez, para que não seja essa teoria doentia replicada tantas vezes ao ponto de se tornar uma verdade outorgada. Gabi é vítima. Apenas. Vítima. Vítima pra sempre.

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