Foto: Ag. Palmeiras/ Divulgação
O Corinthians ganhou com Ederson no meio-campo um reforço inusitado. Um segundo volante diferente do melhor jogador alvinegro até a parada – Cantillo. Ederson pisa mais na área. E tem uma batida de longe até melhor do que a do colombiano – e com a felicidade de ter tido a colaboração alheia nos dois últimos gols alvinegros.
O Corinthians ganhou os quatro últimos jogos que precisava vencer com resultados melhores do que o desempenho. E ao chegar assim a mais uma final deve seguir conseguindo mais coisas além das próprias capacidades e da fase atual. Difícil explicar. Fácil respeitar.
No primeiro Derby em Itaquera, deve manter o time e sua ideia de jogo. Não tem tempo hábil e nem gente mais hábil a escalar. Com o provável retorno e reforço de Viña à lateral palmeirense, Ramiro por ali ajuda a conter o avanço do uruguaio. Além de dar mais espaço para Luan ser o que não tem sido.
Essencial que o ex-gremista flutue às costas da principal deficiência tática defensiva palmeirense. A marcação mais frouxa à frente da área. Se Gabriel Menino e Patrick de Paula não se tocam na fluência e qualidade do jogo no meio, ainda a proteção à frente dos zagueiros não se sustenta. Ramires ainda não é aquele nem pra chegar à frente e nunca foi pra fazer a saída de bola desde atrás. Apesar de ser outro em fase instável, Bruno Henrique protegeria melhor a entrada da área. Distribuiria melhor o jogo. E ainda daria suporte vindo de trás em um jogo que pode ser definido nos tiros longos.
Como bem sabe o Corinthians de Ederson. Como bem soube também o Palmeiras contra a Ponte Preta.